ESTRATÉGIAS EM UM NOVO PARADIGMA GLOBALIZADO

Autores

  • João Marcus Andrade
  • Nathália Silva de Oliveira
  • Cayque Emmanuel de Oliveira

Palavras-chave:

Abcessos Vacinais, Perdas Econômicas, Manejo Vacinal

Resumo

Introdução: Em 2012, houve uma queda de 0,7% no rebanho bovino brasileiro. Após esse evento
houve um modesto crescimento por 2 anos consecutivos, sendo 0,3% no ano de 2014. O rebanho
nacional chegou a 212,3 milhões de cabeça, mostrando um acréscimo de 569 mil animais em
relação ao ano anterior. Esses números mantiveram o país na segunda colocação do Ranking
mundial, que tem a índia no primeiro lugar. 33,5% do rebanho nacional encontra-se na região
centro-oeste. Os 5 primeiros estados do ranking nacional (Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Mato
Grosso do Sul e Paraná) detém mais da metade (54%) do efetivo nacional O Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) promoveu nos últimos anos programas de controle
epidemiológico para doenças de notificação obrigatória. Esta ação interferiu de forma positiva no
aumento das taxas de exportação de carne bovina. Dentre as medidas tomadas a vacinação
sistemática preventiva, seguindo calendário definido pelo MAPA, é uma delas e faz com que
algumas vacinas entrem no sistema de manejo rotineiro das propriedades. Entretanto, a utilização
de vacinas pode acarretar reações anafiláticas, infecções iatrogênicas, granuloma, danos teciduais,
reação inflamatória aguda e polirradiculoneuropatia desmielinizante gerando perdas econômicas ao
produtor, uma vez que a porção condenada deve ser condenada durante o abate sob inspeção.
Objetivo: o presente trabalho tem como objetivo mostrar as reações pela vacina oleosa contra febre
aftosa, suas perdas econômicas e medidas que devem ser tomadas para minimizá-los.
Considerações: De acordo com informações do site do Globo Rural (2018), o MAPA divulgou em
22 de janeiro de 2018 que uma nova regulamentação foi aderida reduzindo a dose de 5 ml para 2
ml. Todavia o regulamento técnico para produção, controle de qualidade, comercialização e
emprego do produto oficializa a retirada do antígeno C da formulação, mas não trata do principal
componente causador dos abcessos. Com o presente trabalho pode-se concluir que além da
necessidade de melhorar o manejo e higiene dos materiais utilizados para a vacinação, há uma
necessidade de intensificar o controle de qualidade pela indústria farmacêutica de modo que as
vacinas tragam além de níveis relevantes à imunidade, a redução da reação vacinal para que reduza
o desperdício e o prejuízo na indústria cárnea.

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Referências

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Publicado

10-12-2019

Como Citar

Andrade, J. M., Oliveira, N. S. de, & Oliveira, C. E. de. (2019). ESTRATÉGIAS EM UM NOVO PARADIGMA GLOBALIZADO. Psicologia E Saúde Em Debate, 5(Suppl.2), 99–99. Recuperado de http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/628