EQUIPES DE SAÚDE E A PSICOLOGIA HOSPITALAR NA PERSPECTIVA DA TEORIA DE GRUPOS DE SARTRE
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V7N2A7Palavras-chave:
Psicologia Hospitalar, Existencialismo, Jean-Paul Sartre, Equipes de saúde, GruposResumo
A obra de Jean Paul Sartre, representante do existencialismo, tem ainda poucos estudos no Brasil correlacionados com a área de Psicologia Hospitalar. Nas práticas de saúde brasileira, a atuação por meio de equipes assistenciais multidisciplinares vem se mostrando um dos principais recursos para superação da fragmentação do conhecimento e para o alcance da integralização dos diferentes aspectos da saúde dos sujeitos. Este trabalho visa discutir a Teoria de Grupos em Sartre e sua relação com a atuação interdisciplinar da(o) psicóloga(o) em contexto hospitalar. São apresentados os conceitos de série, grupo em fusão, grupo institucionalizado e grupo organizado, destacando este último como recurso para uma atuação das equipes nas instituições de saúde que possibilite cuidados integrais aos pacientes e familiares. Destaca-se a importância de que os objetivos da instituição estejam claros para os membros das equipes, a fim de que os sujeitos possam articular seus projetos individuais aos institucionais, visualizando uma condição de reciprocidade entre o sujeito e o grupo. O papel da(o) psicóloga(o) é descrito como de mediador, capaz de conduzir os sujeitos a uma reflexão crítica a respeito do próprio grupo e a (re)construção constante do movimento coletivo neste âmbito.
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