PESQUISA DE Staphylococcus aureus RESISTENTE À METICILINA (MRSA) EM METRÔS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE-PE
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V5N2A3Palavras-chave:
Contaminação, Staphylococcus aureus resistente à meticilina, MetrôsResumo
A disseminação de micro-organismos multirresistentes tem se tornado um problema de saúde pública, e os meios de transporte são uma via de contaminação por estes micro-organismos. O objetivo deste trabalho foi identificar a ocorrência de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) contaminando vagões dos metrôs que circulam pela Região Metropolitana do Recife- PE. Realizou-se a coleta de 16 a 18 de abril de 2018 numa área de 24cm², com “swab”, de 45 amostras dos vagões. De cada vagão foram coletadas 5 amostras dos seguintes locais: janela, corrimão alto, assento, porta e corrimão baixo. Foram analisadas as três linhas: Jaboatão, Camaragibe, e Cajueiro seco (sul). Foi realizada a identificação dos micro-organismos através de testes bioquímicos manuais e a análise da susceptibilidade foi realizada pelo método de disco difusão comos antibióticos utilizados foram Clindamicina, Eritromicina, Cefoxitina, Sulfazotrim, Gentamicina, Clorafenicol, Tetraciclina e Ciprofloxacina. De quarenta e cinco amostras coletadas em nove metrôs, três de cada linha, vinte e nove (64,44%) foram positivas para S. aureus. Destas amostras positivas, 13 (44,82%) foram do metrô da linha Jaboatão, seguido da linha Camaragibe e linha Cajueiro Seco (Sul) com oito (27,59%) amostras cada. Todas as amostras foram sensíveis a cefoxitina. Este estudo não identificou a ocorrência de MRSA como contaminantes nos vagões do metrô que circulam pela Região Metropolitana do Recife- PE, mas identificou o crescente aumento da resistência de S. aureus a eritromicina e a clindamicina, sugerindo desta forma a necessidade de higienização dos metrôs visando a prevenção de contaminação dos usuários.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Psicologia e Saúde em debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores declaram que participaram na elaboração do manuscrito em questão, e que o citado manuscrito é original e não foi previamente publicado em parte ou no todo e que nenhum outro manuscrito similar sob autoria dos mesmos está publicado ou em análise por outro periódico seja impresso ou eletrônico. Declaram ainda, que não violaram nem infringiram nenhum copyright ou nenhum outro tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável. Os autores comprometem, quando solicitado, a fornecer informações aos editores a respeito dos dados deste manuscrito.
A revista segue o padrão Creative Commons (BY NC ND), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos. O site utiliza o Open Journal Systems, sistema de código livre gratuito para a administração e a publicação de revistas desenvolvido com suporte e distribuição pelo Public Knowledge Project sob a licença GNU General Public License.