PRINCIPAIS CAUSAS DE FALHA NA EXTUBAÇÃO DE PACIENTES INTERNADOS EM UM CENTRO DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO DE UM HOSPITAL DO INTERIOR DE MINAS GERAIS
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V6N1A10Palavras-chave:
Desmame, Falha no Desmame, Paciente CríticoResumo
A ventilação mecânica (VM) ou suporte ventilatório é considerado um método de tratamento vital nas (UTIs). Ademais é tido como um valioso suporte no atendimento de paciente com insuficiência respiratória aguda e crônica agudizada. Há evidências de que, quanto antes seja estabelecida a condição clínica desse paciente, de acordo como protocolo mais breve será a sua extubação. O objetivo dessa pesquisa foi determinar as principais causas de falha na extubação em pacientes de um centro de terapia intensiva adulto (CTI). O estudo realizado foi do tipo descritivo, retrospectivo e longitudinal, foram analisados 58 prontuários de pacientes que estiveram internados no CTI de um hospital do interior de Minas Gerais. A amostra foi composta por 58 pacientes, sendo 32 homens e 26 mulheres, desses 23 foram a óbito. O principal diagnóstico clínico foi doenças neurológicas seguida de doenças respiratórias. A principal causa de falha da extubação no sexo feminino foi por laringoespasmo; aumento do trabalho respiratório; e rebaixamento do nível de consciência associado ao aumento do trabalho respiratório. No sexo masculino foi por insuficiência respiratória; rebaixamento do nível de consciência associado ao aumento do trabalho respiratório. O estudo, perfez-se que dos prontuários analisados 23 destes evoluíram para óbito. O tempo que o paciente permaneceu em ventilação mecânica corresponde a 5 dias. Nove pacientes do sexo feminino e seis do sexo masculino, foram considerados inaptos pelo protocolo e extubados, destes, 5 pacientes evoluíram para óbito, o que mostra a falta de adesão, e a resistência da equipe em seguir protocolos.
Downloads
Referências
Barbas, C. S. V., et al. (2014). Recomendações brasileiras de ventilação mecânica. Parte 2. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 26(3), 215-239. https://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20140034.
Dehghani, A., Abdeyazdan, G., & Davaridolatabadi, E. (2016). An Overview of the Predictor Standard Tools for Patient Weaning from Mechanical Ventilation. Electronic Physician, 8(2), 1955-1963. https://dx.doi.org/10.19082/ 1955.
Dexheimer Neto, F. L., Vesz, P. S., Cremonese, R. V., Leães, C. G. S., Raupp, A. C. T., Rodrigues, C. S., Andrade, J. M. S., Townsend, R. S., Maccari, J. G., & Teixeira, C. (2014). Extubação fora do leito: um estudo de viabilidade. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 26(3), 263-268. https://doi.org/10.5935/0103-507X.20140037.
Jeganathan, N.; Kaplan, C. A.; & Balk, R. A. (2015). Ventilator Liberation for High-Risk-for-Failure Patients: Improving Value of the Spontaneous Breathing Trial. Respiratory Care, 60(2), 290-296. https://doi.org/10.4187/respcare.03111.
José, A., Pasquero, R. C., Timbó, S. R., Carvalhaes, S. R. F., Bien, U. S., & Corso, S. D. (2013). Efeitos da fisioterapia no desmame da ventilação mecânica. Fisioterapia Movimento, 26(2), 271-279. http://www.scielo.br/pdf/fm/v26n2/04.pdf.
Jung, B., Moury, P.H., Mahul, M., Jong, A., Galia, F., Prades, A., Albaladejo, P., Chanques, G., Molinari, N., & Jaber, S. (2016). Diaphragmatic dysfunction in patients with ICU-acquired weakness and its impact on extubation failure. Intensive Care Med. 42(5), 853-851. https://doi.org/10.1007/s00134-015-4125-2.
Kaur, R., Vines, D. L., Liu, L., & Balk, R. A. (2017). Role of Integrated Pulmonary Index in Identifying Extubation Failure. Respiratory Care. 62(12), 1550-1556. http://dx.doi.org/10.4187/respcare.05434.
Kutchak, F. M., Rieder, M. M., Victorino, J. A., Meneguzzi, C., Poersch, K., Forgiarini Junior, L. A., & Bianchin, M. M. (2017). Simple motor tasks independently predict extubation failure in critically ill neurological patients. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 43(3), 183-189. https://doi.org/10.1590/s1806-37562016000000155.
Lopes, J. S. C., Jesus, P. N. L. G., Machado, T. O., & Reis, H. F. C. (2016). Preditores de falha de extubação em unidade de terapia intensiva: uma revisão de literatura. Revista Pesquisa em Fisioterapia. 6(2), 180-188. Http://dx.doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v6i2.889.
Muzaffar, S. N., Gurjar. M., Baronia A. K., Azim, A., Mishra, P., Poddar, B., & Singh, R. K. (2017). Preditores, padrão de desmame e desfecho em longo prazo de pacientes com ventilação mecânica prolongada em unidade de terapia intensiva no norte da Índia. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 29(1), 23-33.http://dx.doi.org/10.5935/0103-507x.20170005.
Perkins, G. D., Mistry, D., Gates, S., Gao, F., Snelson, C., et al. (2018). Effect of Protocolized Weaning With Early Extubation to Noninvasive Ventilation vs Invasive Weaning on Time to Liberation From Mechanical Ventilation Among Patients With Respiratory Failure. Jama. 320(18), 1881-1888. http://dx.doi.org/10.1001/jama.2018.13763.
Pinheiro, B. V. (2017). The difficult task of searching for tools that help predict mechanical ventilator weaning success. Jornal Brasileiro Pneumologia. 2017; 43(4), 249-250. https://doi.org/10.1590/s1806-37562017000400001.
Pluijms, W. A., Van Mook, W. N., Wittekamp, B. H., & Bergmans, D. C. (2015). Postextubation laryngeal edema and stridor resulting in respiratory failure in critically ill adult patients: updated. Critical Care. 19(295), 1-9. http://dx.doi.org/ 10.1186/s13054-015-1018-2.
Reis, H. F. C., Almeida, M. L. O., Silva, M. F., & Rocha, M. S. (2013). Extubation failure influences clinical and functional outcomes in patients with traumatic brain injury. Jornal Brasileiro de Pneumologia. 39(3), 330-338. http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132013000300010.
Reis, H. F. C., Almeida, M. L. O., Silva, M. F., Moreira, J. O., & Rocha, M. S. (2013). Association between the rapid shallow breathing index and extubation success in patients with traumatic brain injury. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 25(3), 212-217. http://dx.doi.org/10.5935/0103-507X.20130037.
Schmidt, G. A., Girard, T. D., Kress, J. P., Morris, P. E., Ouellette, D. R., Alhazzani, W., Burns, S. M., Epstein, S. K., Esteban, A., & Fan, E. (2017). Official Executive Summary of an American Thoracic Society/American College of Chest Physicians Clinical Practice Guideline: Liberation from Mechanical Ventilation in Critically Ill Adults. American Journal Of Respiratory And Critical Care Medicine. 195(1), 115–119. https:// x.doi.org/10.1164/rccm.201610-2076ST.
Thomrongpairoj, P., Tongyoo, S., Tragulmongkol, W., & Permpikul, C. (2017). Factors predicting failure of noninvasive ventilation assist for preventing reintubation among medical critically ill patients. Journal Of Critical Care. 38, 177-181. https://doi.org/10.1016/j.jcrc.2016.11.038.
Uy, A. B. C., Ramos, E. F. P., Rivera, A. S., Maghuyop, N. L., Suratos, C. T. R., Miguel, R. T. D., Gaddi, M. J. S., & Zaldivar, J. K. D. (2019). Incidence, risk factors, and outcomes of unplanned extubation in adult patients in a resource-limited teaching hospital in the Philippines: a cohort study. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. 31(1), 179-188. http://dx.doi.org/10.5935/0103-507x.20190012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Psicologia e Saúde em debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores declaram que participaram na elaboração do manuscrito em questão, e que o citado manuscrito é original e não foi previamente publicado em parte ou no todo e que nenhum outro manuscrito similar sob autoria dos mesmos está publicado ou em análise por outro periódico seja impresso ou eletrônico. Declaram ainda, que não violaram nem infringiram nenhum copyright ou nenhum outro tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável. Os autores comprometem, quando solicitado, a fornecer informações aos editores a respeito dos dados deste manuscrito.
A revista segue o padrão Creative Commons (BY NC ND), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos. O site utiliza o Open Journal Systems, sistema de código livre gratuito para a administração e a publicação de revistas desenvolvido com suporte e distribuição pelo Public Knowledge Project sob a licença GNU General Public License.