TY - JOUR AU - Oliveira, Vania Cristine de AU - Silva, Jorge Luiz da PY - 2019/07/29 Y2 - 2024/03/29 TI - PRÁTICAS DO PSICÓLOGO HOSPITALAR: um relato de experiência JF - Psicologia e Saúde em debate JA - Psicodebate VL - 5 IS - Suppl.1 SE - Anais DO - UR - http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/510 SP - 33-33 AB - <p><strong>Introdução: </strong>A Psicologia Hospitalar vai de encontro ao sofrimento provocado pelas perdas geradas pelo processo do adoecer, quer sejam elas perdas físicas, financeiras, emocionais ou subjetivas, que provocam impactos e são vivenciadas de forma muito singular por cada pessoa adoecida.&nbsp; O psicólogo hospitalar trabalha frente às fases reacionais comuns de tais processos, no acolhimento da dor, oferecendo uma escuta qualificada diante das diversas maneiras do sofrer, sendo eficaz em auxiliar nos conflitos, angústias e no enfrentamento tanto dos pacientes, como de seus familiares frente à vulnerabilidade em saúde. Diante disso, é fundamental que o psicólogo esteja capacitado e disponível para o processo de intervenções terapêuticas, ações e práticas neste contexto. <strong>Objetivo:</strong> O presente estudo objetiva discutir algumas práticas da atuação do Psicólogo Hospitalar. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de um relato de experiência pautado nas vivências em um hospital público numa cidade na região do Alto Paranaíba/MG, de uma profissional da Psicologia, especialista na área, no período compreendido entre março e dezembro de 2018. Os dados foram coletados mediante observação. <strong>Cons</strong><strong>iderações: </strong>Durante o período observacional, foi possível perceber que os pacientes, de um modo geral, são receptivos aos profissionais da Psicologia e às propostas realizadas, quer sejam individuais ou coletivas. O acolhimento e intervenções em leitos, emergência e medicação, aos pacientes e também aos familiares, são fundamentais para minimizarem a angústia diante da espera e incertezas relacionadas aos procedimentos, à possibilidade de agravos, às fases reacionais e emocionais diante da doença e até mesmo diante da morte. Práticas de prevenção de doenças e promoção da saúde nas modalidades informativa e integrativa são relevantes, pois além de criarem um ambiente interacional e de aproximação entre equipe e paciente, promovem conscientização de temas importantes como suicídio, <em>bullying</em>, prevenções para o público feminino, cuidado com a saúde do homem, relações familiares e interpessoais. Ações de humanização na sala de espera e demais setores podem ser utilizadas para se trabalhar o manejo de emoções, empatia, cuidados, respeito e um olhar acerca da importância do outro. Este estudo apresenta relevância teórica e oferece contribuições acerca da atuação do psicólogo no âmbito hospitalar, além de suscitar o interesse por esta área de conhecimento, afim de que sejam construídas mais fundamentações e práticas da Psicologia no hospital.</p><p>&nbsp;</p> ER -