http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/issue/feedPsicologia e Saúde em debate2024-03-06T16:36:00-03:00Gilmar Antoniassi Junioreditor@dpgpsifpm.com.brOpen Journal Systems<h2><strong>Revista Psicologia e Saúde em Debate</strong></h2> <h3><strong><br />ISSN (eletrônico) </strong><strong>2446-922X<br />DOI 10.22289/issn.2446-922X.PSICODEBATE4FPM</strong></h3> <p>A Revista Psicologia e Saúde em Debate é uma publicação de divulgação digital, que visa suprir uma necessidade institucional para as áreas da saúde e psicologia. O periódico tem todos artigos liberados para download em PDF (Portable Document Format) e foi idealizado pelos professores <a href="mailto:cursopsicologia.fpm@hotmail.com" target="_blank" rel="noopener">Gilmar Antoniassi Junior</a> e <a href="mailto:hugo.some@gmail.com" target="_blank" rel="noopener">Hugo Christiano S. Melo</a>. O escopo primário do periódico é divulgar artigos científicos de qualidade, favorecendo o diálogo científico entre pesquisadores de múltiplas instituições e alunos de graduação e pós-graduação.<br /><br />O volume anual é composto por duas publicações anuais, de publicação contínua e a submissão é em fluxo contínuo.<br /><br />O corpo editorial da Revista Psicologia e Saúde em Debate não se responsabiliza pelos dados e opiniões expressos nos artigos, sendo estes de inteira responsabilidade dos autores.</p> <h4>Editores-chefe: Prof. Dr. Hugo Christiano Soares Melo<br /> Prof. Dr. Gilmar Antoniassi Junior</h4> <h4>Normatização geral: Profa. Dra. Luciana de Araújo Mendes Silva<br /> Prof. Dr. Saulo Gonçalves Pereira</h4> <h4>Editoração eletrônica: Hugo C. S. Melo<br /> Carlos H. A. Ferreira</h4> <p><strong>Fator de impacto: QUALIS CAPES B1<br /></strong><strong> I.F. (Citefactor - 2020-21) 1.28<br /> </strong><strong>ICI (2018) 2.89</strong><br /><strong> SJIF (2020) 5.969<br /> h-index 5</strong></p> <p><img src="https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/public/site/images/agamen0n/qualisb1.png" alt="" width="300" height="300" /></p> <p><br />Todos os artigos da Revista Psicologia e Saúde em Debate possuem DOI. <img src="https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/public/site/images/agamen0n/7063199_orig.jpg" /></p> <p>Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento, e permite às bibliotecas coletar, preservar e fornecer a seus leitores acesso ao material publicado na Web com o objetivo da preservação digital através dos sistemas LOCKSS e CLOCKSS.</p> <p><a title="LOCKSS" href="http://scientiageneralis.com.br/index.php/periodico/gateway/lockss" target="_blank" rel="noopener"><img src="https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/public/site/images/agamen0n/lockss-logo-v1.jpg" /></a> <a title="CLOCKSS" href="http://scientiageneralis.com.br/index.php/periodico/gateway/clockss" target="_blank" rel="noopener"><img src="https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/public/site/images/agamen0n/clockss-logo.jpg" /></a></p> <h4>A Revista Psicologia e Saúde em Debate é totalmente de acesso aberto. <img src="https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/public/site/images/agamen0n/OAlogo.jpg" /></h4>http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1081O PAPEL DO PSICÓLOGO NOS CUIDADOS PALIATIVOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: Uma revisão integrativa de literatura2024-03-04T13:37:14-03:00Natália Salm LochBeatriz Carla KochMarina Menezes<p>Os cuidados paliativos pediátricos (CPPs) buscam promover a qualidade de vida em pacientes ou familiares de crianças e adolescentes com doenças ou condições que ameaçam e/ou limitam a vida. Os CPPs são realizados por equipes multiprofissionais de saúde e o psicólogo é um dos profissionais que pode compor tais equipes. Porém, o papel do psicólogo nesse contexto continua pouco sistematizado em estudos empíricos e revisões de literatura. Assim, o objetivo do presente artigo foi descrever, por meio de uma revisão integrativa da literatura, o estado da arte do papel do psicólogo nos cuidados paliativos de crianças e adolescentes. Utilizou-se o protocolo Prisma P, sendo acessadas 12 bases de dados e extraídos 968 estudos. Ao final da triagem dos resumos e leitura dos estudos, foram incluídos seis artigos. As publicações foram analisadas via análise temática dedutiva-indutiva, criando três categorias: (1) conceituação de CPPs e de fim de vida, (2) papel do psicólogo nos CPPs, e (3) compreensões acerca do papel do psicólogo nos CPPs. Os resultados indicam que o papel do psicólogo nos CPPs abarca todos os momentos dos cuidados, atuando no manejo de emoções, nas relações interpessoais, na comunicação, no acolhimento a familiares de pacientes após o óbito, no atendimento a outros profissionais da equipe multiprofissional, além de realizar treinamentos ou supervisão com profissionais que atuam nesse contexto. Observou-se que há pouca distinção na literatura científica quanto ao apoio fornecido por psicólogos e por outros profissionais, bem como da descrição da integração do psicólogo nas equipes de CPPs.</p>2024-03-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1088ENVELHECIMENTO E CÂNCER: O processo de adoecimento oncológico em idosos2024-03-04T13:47:19-03:00Laryssa Silva de AlcântaraJeisiane dos Santos LimaLuis Eduardo Werneck de CarvalhoJosé Henrique Santos Silva<p>Este artigo aborda o impacto do câncer em idosos, visando compreender os desafios enfrentados durante o processo de adoecimento. Utilizando uma revisão bibliográfica narrativa de natureza qualitativa, explora-se as experiências e preocupações dos idosos no contexto oncológico. Os resultados revelam que o impacto psicossocial do diagnóstico envolve medo, ansiedade e estresse, contribuindo para problemas como depressão e isolamento. Dilemas éticos na comunicação e o estigma associado ao câncer influenciam a percepção do idoso e o suporte familiar, estratégias de enfrentamento, equilíbrio entre dor e qualidade de vida, espiritualidade e religião são cruciais durante esse processo. Aspectos cruciais para um envelhecimento bem-sucedido, promovendo bem-estar, adaptação positiva e desse modo contribuindo para uma melhor qualidade de vida.</p>2024-03-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1085SAÚDE MENTAL DE MULHERES DIAGNOSTICADAS COM FIBROMIALGIA: Uma revisão integrativa da literatura2024-03-04T13:45:15-03:00Dágila Vasconcelos RodriguesHeliandra Linhares AragãoRodrigo da Silva MaiaAndré Sousa Rocha<p>A Fibromialgia é uma condição reumatológica crônica que se manifesta por dores generalizadas pelo corpo todo, especialmente em tendões e articulações, mas que não apresentam evidências de inflamação nos locais de dor. A literatura também aponta a existência de sintomas psicológicos que podem estar presentes neste diagnóstico, como: mudanças intensas de humor e altos níveis de ansiedade e depressão. A Fibromialgia atinge principalmente mulheres na fase adulta, tornando- se necessário investigar como o diagnóstico influencia no cotidiano e na autopercepção destas. Dessa forma, este estudo tem como objetivo compreender como a Fibromialgia afeta a saúde mental das mulheres diagnosticadas, segundo as obras dos últimos cinco anos disponíveis na íntegra. Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura, utilizando os seguintes descritores nas buscas: Fibromialgia e Saúde Mental. Todos acompanhados do operador booleano AND. As bases de literatura consultadas foram: Periódico Capes e Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS). Foram identificadas 17 obras, dentre as quais 6 foram selecionadas para compor este estudo. As obras pontuaram o quanto a sobrecarga das jornadas de trabalho que são vinculadas à figura feminina, geram consequências à saúde mental das mulheres diagnosticadas com Fibromialgia, gerando o sentimento de culpa, incapacidade e angústia. Além disso, também há impactos nos relacionamentos sociais e amorosos, na autoestima e na capacidade de autogerenciamento da dor. Dessa forma, é notável que as consequências da Fibromialgia se intensificam quando refletimos sobre os papéis sociais atribuídos ao gênero feminino.</p>2024-03-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1067ANÁLISE DA ADESÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS AO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA2023-12-15T01:31:02-03:00Diogo Alves de AraújoVictor da Mota MartinsSuzely Adas Saliba MoimazTania Adas SalibaSymone Cristina TeixeiraAna Amélia Barbieri<p>O Programa Saúde na Escola (PSE) é um programa da Atenção Primária a Saúde (APS) formulado de forma intersetorial articulando profissionais da APS e escola para o desenvolvimento das ações voltadas ao público escolar brasileiro. Para adesão ao PSE é necessária a vinculação das equipes de saúde da APS contendo equipes de Saúde Bucal e do Termo de Compromisso validado pelos gestores da saúde e educação. Este estudo objetivou verificar a adesão dos estados do Brasil ao PSE como uma ferramenta estratégica de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras. Foi realizada uma pesquisa por meio de uma análise descritiva de dados contidos em bases públicas do Sistema de Informação de Saúde da Atenção Primária (SISAPS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Observou-se que para o Ciclo 2021-2022, Piauí apresentou maior percentual de adesa?o considerando nu?mero munici?pios, Minas Gerais mostrou mais estudantes beneficiados considerando números absolutos e São Paulo é o estado que possui maior nu?mero de matriculados no ensino fundamental e nu?mero de estudantes beneficiados. O PSE apresentou adesão acima de 80% em todos os estados brasileiros apresentando-se como uma ferramenta estratégica de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras.</p>2024-01-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1101AMPLIANDO HORIZONTES: Integração de saberes para além do consultório psicológico2024-03-06T16:36:00-03:00Sergio Fernandes Senna Pires<p>Neste ensaio teórico, abordamos a necessidade de reposicionar a Psicologia Clínica, destacando seus desafios ao ser confinada por preconceitos que limitam a aplicação do seu conhecimento aos espaços terapêuticos tradicionais. Refletimos sobre a necessidade da superação, ainda que parcial, da fragmentação do conhecimento psicológico para a promoção da elaboração de abordagens mais integrativas. Destacamos a resistência proveniente da genérica associação da Psicologia Clínica ao modelo médico ou à dicotomia saúde versus doença. No sentido de enfrentarmos essa equivocada concepção, destacamos a importância da realização de uma articulação integrativa entre os saberes construídos em diversos campos da Psicologia. Trazemos exemplos para mostrarmos a necessidade da utilização de estratégias inovadoras na integração de abordagens transversais e heterodoxas, incluindo contribuições da Psicologia Clínica nesse sentido. Destaca-se a aplicação de técnicas clínicas adaptáveis para contextos não tradicionais, tais como o Psicodrama na educação socioemocional, evidenciando a relevância dessa adaptação para o enfrentamento de questões como a violência e a desconstrução de preconceitos. Concluímos que a promoção de uma Psicologia mais integrativa é fundamental para aprofundar o conhecimento e encontrar soluções para problemas complexos. Ao desafiar preconceitos e ampliar o escopo de aplicação de conhecimentos prático-científicos provenientes da Psicologia Clínica, destacamos o seu potencial de contribuição para a construção de uma compreensão mais abrangente do ser humano.</p>2024-03-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1064EFEITOS PSICOLÓGICOS DA PSILOCIBINA EM PORTADORES DE CÂNCER TERMINAL: Uma revisão de escopo2024-01-08T11:34:00-03:00Leonardo Hercilio Florêncio SilvaJúnia Aparecida Laia da MataSabrina StefanelloCristianne Maria Famer RochaFlavia Feron Luiz <p>A psilocibina é uma substância natural, com propriedades alucinógenas, que recentemente tem sido utilizada no âmbito da saúde. Trata-se de um alcaloide que quando associado à psicoterapia, tem se destacado em benefícios nos tratamentos da depressão e da ansiedade. Este estudo tem por objetivo analisar o estado atual do conhecimento sobre os efeitos psicológicos da psilocibina em portadores de câncer terminal. O método utilizado foi uma revisão de escopo guiada pelas diretrizes do Joanna Briggs Institute, seguindo a iniciativa PRISMA Extension for Scoping Reviews. A coleta ocorreu entre agosto e dezembro de 2022, nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Cumulative Index to Nursing Allied Health Literature, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scopus e Web of Science. Foram encontrados 340 artigos, nove foram selecionados e analisados, elucidando efeitos psicológicos benéficos da psilocibina em portadores de câncer terminal. Constatou-se que todos apontam para a eficácia da psilocibina em reduzir os níveis sintomáticos de depressão e ansiedade. A psilocibina é bem tolerada por portadores de câncer terminal e não apresenta efeitos adversos significativos quando administrada em ambientes controlados. Contudo, são necessários mais estudos científicos com amostras maiores e diversificadas.</p>2024-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1077ISOLAMENTO SOCIAL E SAÚDE MENTAL DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS LATINO-AMERICANOS NA PANDEMIA DA COVID-19: Revisão sistemática2024-02-02T12:13:28-03:00André Walsh MonteiroFabio Aléxis Rincón UribeAmauri Gouveia JúniorJanari da Silva Pedroso<p>O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática de publicações que relataram a avaliação da saúde mental de estudantes universitários da América Latina especificamente durante o período de isolamento social na pandemia da Covid-19. As bases de dados utilizadas para pesquisa, foram: Lilacs, PubMed, APA PsycInfo e Scielo para coleta de estudos em inglês, espanhol ou português. A consulta às bases ocorreu em maio de 2022 e os descritores adotados, foram: saúde mental, estudantes e pandemia. O booleano AND foi utilizado para combinação dos descritores. Foram incluídos estudos com graduandos em instituições da América Latina, envolvendo saúde mental e terem sido realizados durante o período de isolamento social. Foram excluídas todas as publicações que não fossem estudos empíricos, com outros membros da comunidade acadêmica ou em idiomas que não os da consulta às bases. A seleção de artigos elegíveis foi realizada por dois revisores que avaliaram a qualidade de cada um dos estudos para posterior extração dos dados. Para a síntese dos resultados foi utilizada a abordagem de narrativa de síntese temática. Foram identificadas 6.150 publicações inicialmente, que resultaram em 11 estudos incluídos após aplicação dos critérios de elegibilidade. Os resultados revelam, com exceção a um estudo, que a qualidade da saúde mental dos estudantes universitários latino-americanos durante o período de isolamento social na pandemia Covid-19 reduziu. Os impactos principais relatados envolvem aumento nos níveis de ansiedade, estresse e depressão, além de piora na qualidade do sono. Observou-se que a realização de atividade física e coping pré-estresse neste período serviram como fatores protetivos à saúde mental. Por outro lado, fatores como: sedentarismo, instabilidade econômica, ser do gênero feminino e ter tido Covid-19 se mostraram potencializadores à piora da saúde mental dos indivíduos.</p>2024-02-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1090MATRICIAMENTO EM SAÚDE MENTAL: Concepções, mudanças e dificuldades de profissionais da atenção básica2024-03-04T13:48:28-03:00Alexandra IglesiasMeyrielle BelottiLuziane Zacche Avellar<p>Objetivou-se analisar as concepções dos profissionais das equipes da Atenção Básica de um município do sudeste do Brasil, sobre o matriciamento em saúde mental. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e submetidos à técnica de análise de conteúdo. Ao total, participaram da pesquisa seis profissionais de diferentes categorias. Os resultados demonstraram que o matriciamento é apresentado por algumas equipes de referência como uma estratégia favorável à melhoria da atenção em saúde mental e por outras como uma proposta com baixa resolutividade, que acabou por se reverter em aparato de fiscalização e de ampliação do poder dos especialistas. Destaca-se a necessidade de promover a regularidade dos encontros produtivos de matriciamento, fomentando essa estratégia na direção da promoção à saúde e da desinstitucionalização, por sua capacidade em abranger a Atenção Básica nas discussões e ações em torno da Reforma Psiquiátrica.</p>2024-03-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1071A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA CONTRA A MULHER SOB A PERSPECTIVA TEÓRICA INTERSECCIONAL: Uma revisão narrativa2024-02-02T12:05:10-03:00Maria Alice AlvesDiego Ramon Alves <p>Este estudo visa refletir a violência obstétrica contra a mulher sob perspectiva teórica da interseccionalidade. Trata-se de uma revisão narrativa que se propôs analisar a partir da literatura nacional, disponível nas bases de dados: SciELO, ARCA e BVS, pesquisas que abordassem o tema central do presente estudo e em cada base de dados foi utilizado os descritores de saúde: "teoria interseccional", "violência obstétrica" e "racismo de gênero e etnia" organizados pelo operador booleano “AND”. A partir da extensa literatura podemos inferir que a violência obstétrica contra as mulheres ocorre, principalmente, contra as mulheres pretas, pardas, indígenas e pobres, ou seja, mulher que mais acumulam intersecções/determinantes socias de saúde. Por fim, a violência obstétrica não escolhe perfil, todas as pessoas que gestam estão sujeitas a serem violadas só pela sua condição de conceber e se submeter a procedimentos obstétricos. No entanto, pode agravar dependendo de seu ambiente, classe, raça, gênero, orientação sexual, religião, etnia e outras intersecções.</p>2024-03-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1076NÃO-MATERNIDADE E A OPÇÃO PELA ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA VOLUNTÁRIA DE MULHERES SOLTEIRAS: Narrativas de usuárias do SUS2024-02-02T12:12:09-03:00Aléxia Victória Pereira PadilhaLuciana Suárez Grzybowski<p>Com a modificação dos papéis sociais da mulher, a maternidade passou a ser uma opção e não mais algo obrigatório ou um sonho para todas as mulheres, e é crescente a busca por métodos contraceptivos eficazes capazes de evitar gestações indesejadas, como esterilizações cirúrgicas voluntárias (ECV). Este estudo qualitativo, exploratório-descritivo e transversal, objetivou conhecer as experiências, motivações e trajetórias de mulheres solteiras que optam pela não-maternidade através da realização da esterilização cirúrgica voluntária no Sistema Único de Saúde (SUS). Participaram da pesquisa cinco mulheres com idade média de 27,8 anos que estão com o planejamento familiar em andamento ou já realizaram a ECV. As participantes responderam a um questionário de dados sociodemográficos e de saúde e uma entrevista semiestruturada, compreendidas por meio da análise temática. Os resultados apontaram quatro temáticas: Percepções acerca do “ser mãe” e do “ser pai”; A vida hoje; A não maternidade enquanto possibilidade de ser; e A esterilização cirúrgica: liberdade versus entraves. Percebe-se que a escolha pela não-maternidade é multicausal e complexa, assim como a opção pela ECV, envolvendo aspectos da história de vida de cada mulher. Além disso, diversos são os entraves no âmbito do SUS às mulheres que buscam pelo método, mostrando-se necessária a qualificação dos profissionais nesses atendimentos e conhecimento acerca da legislação do planejamento familiar.</p>2024-02-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1062PERFIL DE PERSONALIDADE E ATENÇÃO DE LOCADORES DA DEFESA ANTIAÉREA BRASILEIRA2024-01-08T11:32:40-03:00Paula Morisco de SáFlávio de Souza ArcanjoAdriano Percival Calderaro CalvoGilvan Vasconcelos da Silva<p>O militar que detém posição central na defesa aeroespacial brasileira é chamado locador de defesa antiaérea. Na sua rotina operacional está implícito tarefas de grande complexidade e responsabilidade, exigindo atenção e controle emocional, bem como um preparo à altura da tarefa. No entanto, essas características não são suficientemente descritas. Diante disso, os objetivos deste estudo foram verificar o perfil de personalidade e de atenção dos locadores de defesa antiaérea. Os principais resultados indicam que há características específicas do perfil de personalidade dos locadores de defesa antiaérea mais evidentes que seus pares com atuação funcional de outras áreas técnicas. Embora os locadores de defesa antiaérea tenham desempenho de atenção similar ao controle, verificou-se que o tempo de serviço influencia negativamente no desempenho da atenção dos participantes. Esses achados podem servir como norteadores para estudos futuros de estratégias de recrutamento de pessoal assim como de metodologias para aperfeiçoamento dos processos atencionais.</p>2024-01-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1065OFICINAS TERAPÊUTICAS EM CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL: O que dizem as políticas públicas e os usuários2024-01-08T11:34:34-03:00Lorena Cardoso de SantannaRenata Raiol Magalhães<p>Oficinas terapêuticas são recursos comumente utilizados em diversos estabelecimentos de assistência em saúde mental, entre estes os Centros de Atenção Psicossocial. Não há um consenso absoluto sobre sua definição, mas, no geral, são desenvolvidas com os usuários em grupo e oferta de alguma atividade que contribua para a redução do sofrimento mental e vivência do cotidiano com mais autonomia. O objetivo deste estudo é conhecer o modo como o usuário do serviço participa das oficinas terapêuticas e se isto vai ao encontro do que preconizam as políticas públicas que regulamentam esta estratégia. A pesquisa ocorreu em duas etapas, a primeira foi teórica em documentos governamentais disponíveis em meio virtual; e a segunda no mesmo ambiente, com preenchimento de questionário de 08 colaboradores, no dispositivo Google forms, com perguntas sociodemográficas e de percepção pessoal sobre as oficinas terapêuticas em seu tratamento. Percebeu-se que o recurso em discussão é um componente importante para que a assistência à saúde mental ocorra de acordo com o determinado em documentos governamentais e isto pode ser percebido no relato dos colaboradores de como tiveram seu humor, suas habilidades sociais, experiências e capacidade expressiva modificadas positivamente a partir do engajamento nas oficinas terapêuticas.</p>2024-01-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1086EMPATIA E TRAÇOS DE PSICOPATIA NA ADOLESCÊNCIA: Um estudo correlacional2024-03-04T13:45:57-03:00Leila Mara Piasentin ClaroBárbara Veiga dos Santos MedeirosFernanda de VargasGabriel José Chittó GauerSol CostaSílvio José Lemos Vasconcellos<p>O estudo investigou a adequação do PCL:YV para avaliação de adolescentes de escolas públicas que não se encontram em conflito com a lei. Além disso, procurou identificar o perfil sociodemográfico e, utilizando-se da avaliação psicológica, investigou a correlação entre os constructos das escalas EMRI e PCL:YV, como também a associação entre empatia e traços de psicopatia. A pesquisa averiguou se a escala PCL:YV é sensível a características antissociais em amostra comunitária de adolescentes na qual os participantes não apresentam transtornos mentais associados à psicopatia. A amostra foi composta por 40 alunos do sexo masculino de 3 escolas da rede estadual de um município do interior do Rio Grande do Sul, com idade entre 12 anos e 17 anos. A pesquisa consiste em um estudo transversal, descritivo e correlacional que procurou explorar relações que pudessem existir entre as variáveis das escalas utilizadas. A amostra aferiu pontuação baixa no inventário PCL:YV para características de traços de psicopatia, não afirmando diagnóstico de psicopatia na fase adulta, bem como pontuação alta para níveis de empatia. Os resultados do estudo revelaram que quanto menores os traços de psicopatia nos adolescentes, maiores os níveis de empatia.</p>2024-03-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1099QUALIDADE DE VIDA DE FUNCIONÁRIOS DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DE IDOSOS2024-02-15T12:12:03-03:00Laís Caroline da SilvaCarolina Milhim BarcellosRenan Nunes AguiarLilian Cristina Gomes do Nascimento<p>As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são locais de residência oferecidos para pessoas com 60 anos ou mais. Faz-se necessário garantir aos idosos o direito a um atendimento humanizado, hoje em dia, muitas vezes os funcionários das ILPIs estão sobrecarregados, o que pode refletir melhorias em sua saúde e na qualidade de vida. Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida dos funcionários que trabalham em ILPIs. Convidaram-se para participar funcionários de duas ILPIs filantrópicas. A obtenção dos dados ocorreu por meio da aplicação de um formulário contendo questões sobre dados sociodemográficos e outras referentes à qualidade de vida (WHOQOL-BREF). Os dados foram analisados e estão expressos em estatística descritiva. Cento e vinte e dois funcionários aceitaram participar, dos quais 103 (85,1%) são do sexo feminino, 44 (36,4%) trabalham no turno vespertino e 65,3% têm uma carga horária semanal de 40 horas. Referente à qualidade de vida dos participantes, obteve-se uma maior pontuação no domínio do aspecto físico (80,63), seguida de relações sociais (78,47), e as menores pontuações foram nos domínios psicológico (76,04) e ambiente (72,11). Faz-se necessário averiguar as condições de qualidade de vida dos profissionais, a fim de realizar um diagnóstico situacional laboral para promover ações que atendam às necessidades dos que estão diariamente cuidando dos idosos.</p>2024-02-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1048(RE)PENSANDO O CUIDADO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE: Relato de experiência2023-10-17T18:43:32-03:00Aline da Silva Melo Ana Maria de Santana<p>Este estudo centra-se na saúde mental de residentes que atuaram durante a crise da Covid-19, com o principal objetivo de contribuir para o aprimoramento dos cuidados de saúde oferecidos durante a sua formação profissional em ambientes hospitalares. O objetivo foi de contribuir com a promoção do cuidado de residentes em sua formação profissional no âmbito hospitalar. Nessa intenção: recorreu a experiência de residentes; analisou o projeto político pedagógico de uma residência multiprofissional e o seu Regimento Interno no que diz sobre o cuidado com o cuidador, na visa de contribuir com programas de formação em saúde no interior de Pernambuco a partir da prática de residentes, enquanto nortes às atuações clínicas. Os instrumentos de coleta de dados foram: Entrevista Narrativa, Análise Documental e Diário de Bordo da pesquisadora. Na compreensão dos dados narrativos de residentes, a noção hermenêutica de Gadamer foi eleita, no que realça a fusão de horizontes no diálogo humano. Os participantes do estudo foram quatro profissionais do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde de um hospital do Agreste de Pernambuco. A amostra foi não-probabilística, intencional, elegendo residentes de ambos os sexos que fazem parte do Programa. À guisa de considerações ficou evidente a importância de explorar novas possibilidades e estratégias de atenção aos residentes em sua formação, transcendendo padrões estabelecidos na busca de promover abertura à escuta de suas vozes outrora negligenciadas. Importa promover interações nas quais suas falas sejam ouvidas, permitindo que suas experiências ganhem visibilidade, influenciando intervenções, políticas de saúde e a formação de profissionais.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debatehttp://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/1075ESCRITA CARTOGRÁFICA: Psicologia institucional e linguagem no contexto de um CAPS II2024-02-02T12:06:20-03:00Hellen MarosticaLídia Mariane Kácser<p>Este relato de experiência é uma análise institucional feita a partir das experiências de duas estagiárias em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II. Intencionamos levantar alguns questionamentos e reflexões sobre a Psicologia Institucional e as institucionalidades que permeiam o serviço, o tensionamento entre instituído e instituinte, com enfoque na linguagem que opera enquanto instituição. Os objetivos visados são: investigar qual a possível lógica de subversão em tal cenário, ainda permeado pelo modelo manicomial; examinar como a Psicologia Institucional pode auxiliar nessa subversão; averiguar se a linguagem, enquanto instituição, pode libertar corpos de tal modelo. Utilizamos o método da cartografia, onde os procedimentos envolveram a observação, registro em diário de campo, partilhas em supervisões e revisão bibliográfica. São utilizados cinco exemplos de linguagem observados no serviço: de invalidação do sofrimento, infantilização, LGBTI+fobia, estereótipos contra usuários de substâncias psicoativas e ressignificação da linguagem da loucura. É realizada uma discussão sobre estes cinco exemplos a partir dos resultados alcançados, que apontam para a importância da Psicologia Institucional e para a necessidade de capacitação de profissionais e de emancipação de usuários enquanto sujeitos políticos. Compreendemos que, com as reflexões e discussões levantadas, pode-se abrir margem para transformações. Nas considerações finais, conclui-se que a linguagem tem o potencial de contribuir para reforçar ou libertar a abjeção de determinados corpos produzida pelo modelo manicomial. Essa libertação ocorre quando há análise, redesenhamentos e trabalhos junto com os usuários do CAPS.</p>2024-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debate