INTERVENÇÃO DA FAMÍLIA EM ADOLESCENTES COM IDEAÇÃO SUICIDA: uma revisão da literatura

Autores

  • Lauany Natália Alves Machado
  • Danielle Ribeiro Ganda

Palavras-chave:

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Resumo

Introdução: O suicídio é um ato no qual o indivíduo age voluntariamente com o objetivo de acabar com a própria vida. O comportamento suicida é classificado segundo três categorias: Ideação, tentativa e o ato consumado. As pesquisas indicam que uma das fases da vida de maior incidência do suicídio é a adolescência. Muitos jovens demonstram dificuldade em expressar seus sentimentos e, diante dos problemas característicos do período podem desenvolver pensamentos e comportamentos suicidas. Tais comportamentos necessitam de observação e precaução, principalmente por parte da família que desempenha um papel fundamental nesse contexto. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo identificar, por meio de uma pesquisa bibliográfica, os fatores de riscos que servem como estímulos para uma possível tentativa de suicídio, sobretudo no período da adolescência, bem como apontar subsídios para prevenção desse fenômeno. Metodologia: A revisão da literatura abarcou artigos e trabalhos científicos disponíveis nas bases de dados do Portal periódico da CAPES, Scientific Library Online (Scielo), Google Acadêmico e Lilacs, publicados no período de 2010 a 2019. Considerações: Dentre as inúmeras causalidades que envolvem os atos suicidas há a existência de fatores do ponto de vista social, ambiental, genético, biológico e cultural. Sendo assim, não é possível somente por um aspecto explicar a causa que leva uma pessoa a cometer suicídio. Um contexto familiar problemático é um grande fator de risco para o suicídio, pois pode causar sentimentos de desamparo diante da situação em que o jovem se encontra. O caminho percorrido entre a ideação, ameaças, tentativas e a consolidação do ato suicida proporciona um espaço de tempo ideal para a prevenção do suicídio. Esse período permite que a família intervenha no momento da crise, utilizando da escuta e de um espaço no qual possam compreender esses adolescentes e ajuda-los a enfrentarem essa situação. O psicólogo diante desses casos oferece atendimento necessário, orienta e encaminha para a rede de saúde mental. É fundamental que a família e os profissionais da saúde estejam atentos aos sinais que os jovens apresentam quando estão prestes a cometer um suicídio, pois sua identificação auxilia na redução da taxa de suicídio. Entretanto, a prevenção não acontece de maneira rápida e fácil, requisitando o envolvimento de todas as pessoas que fazem parte da vida do jovem, havendo uma intervenção pautada principalmente nos aspectos físicos, psicológicos, sociais e culturais. Desse modo, destaca-se a importância da elaboração de estratégias de intervenção e conscientização com o objetivo de preparar os profissionais da saúde para atuarem na prevenção do suicídio.

 

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Referências

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Publicado

29-07-2019

Como Citar

Machado, L. N. A., & Ganda, D. R. (2019). INTERVENÇÃO DA FAMÍLIA EM ADOLESCENTES COM IDEAÇÃO SUICIDA: uma revisão da literatura. Psicologia E Saúde Em Debate, 5(Suppl.1), 19–19. Recuperado de http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/495