PESQUISA DE Staphylococcus aureus RESISTENTE À METICILINA (MRSA) EM METRÔS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE-PE

Autores

  • Paulo Ricardo Anjos do Monte Centro Universitário Maurício de Nassau, Recife, Pernambuco - Brasil
  • Maria Amélia Vieira Maciel Departamento de Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco - Brasil
  • Laury Francis Costa Departamento de Tecnologias Energéticas e Nucleares, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco - Brasil
  • Jailton Lobo da Costa Lima Departamento de Medicina Tropical, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22289/2446-922X.V5N2A3

Palavras-chave:

Contaminação, Staphylococcus aureus resistente à meticilina, Metrôs

Resumo

A disseminação de micro-organismos multirresistentes tem se tornado um problema de saúde pública, e os meios de transporte são uma via de contaminação por estes micro-organismos. O objetivo deste trabalho foi identificar a ocorrência de Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) contaminando vagões dos metrôs que circulam pela Região Metropolitana do Recife- PE. Realizou-se a coleta de 16 a 18 de abril de 2018 numa área de 24cm², com “swab”, de 45 amostras dos vagões. De cada vagão foram coletadas 5 amostras dos seguintes locais: janela, corrimão alto, assento, porta e corrimão baixo. Foram analisadas as três linhas: Jaboatão, Camaragibe, e Cajueiro seco (sul). Foi realizada a identificação dos micro-organismos através de testes bioquímicos manuais e a análise da susceptibilidade foi realizada pelo método de disco difusão comos antibióticos utilizados foram Clindamicina, Eritromicina, Cefoxitina, Sulfazotrim, Gentamicina, Clorafenicol, Tetraciclina e Ciprofloxacina. De quarenta e cinco amostras coletadas em nove metrôs, três de cada linha, vinte e nove (64,44%) foram positivas para S. aureus. Destas amostras positivas, 13 (44,82%) foram do metrô da linha Jaboatão, seguido da linha Camaragibe e linha Cajueiro Seco (Sul) com oito (27,59%) amostras cada. Todas as amostras foram sensíveis a cefoxitina. Este estudo não identificou a ocorrência de MRSA como contaminantes nos vagões do metrô que circulam pela Região Metropolitana do Recife- PE, mas identificou o crescente aumento da resistência de S. aureus a eritromicina e a clindamicina, sugerindo desta forma a necessidade de higienização dos metrôs visando a prevenção de contaminação dos usuários.

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Publicado

26-12-2019

Como Citar

do Monte, P. R. A., Maciel, M. A. V., Costa, L. F., & Lima, J. L. da C. (2019). PESQUISA DE Staphylococcus aureus RESISTENTE À METICILINA (MRSA) EM METRÔS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE-PE. Psicologia E Saúde Em Debate, 5(2), 43–51. https://doi.org/10.22289/2446-922X.V5N2A3

Edição

Seção

Artigo original