OBESIDADE MÓRBIDA: a família como cúmplice

Autores

  • Paula Silva Vida
  • Leonardo Carrijo Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.22289/V3S1A21

Palavras-chave:

Obesidade, Família, Ansiedade, Alimentação

Resumo

INTRODUÇÃO: Num contexto atual a sociedade atribui grande valor às definições estéticas de uma pessoa, não é difícil encontrar relatos de indivíduos insatisfeitos com sua imagem corporal, principalmente quando levantado a pauta do sobrepeso. Entretanto, a estética e a não aceitação da imagem corporal não tem sido a maior preocupação dos serviços de saúde. Quando se trata do sobrepeso e da obesidade, logo se manifestam algumas disfunções corporais que, acabam por prejudicar a qualidade de vida e colocar em risco a saúde corporal. OBJETIVO: O presente trabalho tem por objetivo entender a participação da família no agravamento do quadro clínico de pacientes portadores de Obesidade Mórbida. MÉTODO: Este estudo surgiu do questionamento da cultura familiar em relação à obesidade, levando em consideração os fatores externos que contribuem para sua ocorrência. É importante ressaltar que não somente as causas endógenas condicionam os indivíduos ao quadro de obesidade, mas fatores exógenos como estresse ambiental e relações interpessoais apresentam grande relevância. Com isso, a necessidade de se questionar sobre os relacionamentos, qualidade da alimentação, rotina e cultura familiar apresenta grande protagonismo através de uma revisão bibliográfica. RESULTADOS: Durante a adolescência e juventude, mesmo aos olhos do senso comum, verifica-se que existe um grande aumento no consumo de bebidas com auto teor de sódio e açúcares, como por exemplo os refrigerantes. Estes são acompanhados também por sanduíches e hamburges que o mercado capitalista disponibiliza para a sociedade. Diante disto, o modismo influenciado pela busca de aceitação entre amigos leva os indivíduos ao consumismo. É possível então considerar que, todo o aprendizado adquirido com o meio até estas duas fases da vida pode ser remodelado novamente por influência do mesmo. Tendo como base que na fase da adolescência a ampliação da rede de convivência se faz progressivamente, o número de experiências vivenciadas e que podem influenciar na formação torna-se acentuado. Neste momento, nascem também outras vertentes de relações afetivas, que se diferem daquelas adquiridas no núcleo familiar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Grande maioria dos casos de portadores de obesidade mórbida precisam da ajuda de mecanismos criados pelo homem, mesmo os mais simples deles, para sua locomoção. Diante destas condições, é inevitável que o grupo familiar, quando existente, passe a garantir o mínimo necessário para a sobrevivência do indivíduo. Dentre esse mínimo necessário, além das condições de higiene, encontra-se a necessidade básica de alimentação.

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Publicado

15-11-2017

Como Citar

Vida, P. S., & Ferreira, L. C. (2017). OBESIDADE MÓRBIDA: a família como cúmplice. Psicologia E Saúde Em Debate, 3(Supl. 1), 44–45. https://doi.org/10.22289/V3S1A21

Edição

Seção

Anais