ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.22289/V3S1A10Palavras-chave:
Psicologia, Psicologia Intensiva, Unidade de Terapia IntensivaResumo
INTRODUÇÃO: A inserção da Psicologia Intensiva nas Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem o objetivo de oferecer suporte ao paciente crítico e à sua família e apoio à equipe interdisciplinar no sentido de proporcionar a todos uma percepção das dimensões biopsicossociais da saúde, do adoecer e da morte humanizados (GUSMÃO, 2012). A atuação do psicólogo intensivista se fundamenta na ampla percepção que este deve ter sobre os aspectos emocionais capazes de comprometer o estado do paciente, que encontram-se envolvidos os aspectos sociais, emocionais, culturais e familiares e que podem contribuir para ajudar ou dificultar o seu enfrentamento diante da hospitalização (SANTOS; ALMEIDA; ROCHA JÚNIOR, 2012). OBJETIVO: Analisar a atuação do psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva. MÉTODO: O estudo foi uma revisão sistemática. As fontes foram artigos científicos publicados em Português no período de 2002 a 2017. Os artigos científicos respeitantes ao tema foram buscados por meio de palavras-chave como “Psicólogo”, Psicologia Hospitalar” “Unidade de Terapia Intensiva”. Nas bases Pepsic, Scielo e Bireme. RESULTADOS: A Psicologia Intensiva surge do atendimento psicológico ao paciente crítico, vez que a internação numa UTI gera sentimentos de ansiedade e temor da morte no paciente e em seus familiares. Para acompanhar o doente, sua família e os profissionais envolvidos em seu tratamento, os psicólogos devem ter habilidades que permitam interagir com as pessoas em condições especiais, de forma a associar conhecimentos que transcendem sua própria disciplina (GUSMÃO, 2012). DISCUSSÃO: Alguns dos objetivos da atuação do Psicólogo na Terapia Intensiva são: trabalhar a relação emocional do paciente com a doença e necessidade de permanência na UTI, orientar o paciente durante a internação, avaliando seu quadro psíquico e intercorrências emocionais e favorecer a expressão não verbal do paciente entubado ou sem possibilidade de comunicação verbal (PEREIRA; FELICIANO, 2012). CONSIDERAÇÕES FINAIS: O psicólogo pode atuar junto aos atores envolvidos no processo de hospitalização na UTI com o fim de orientar e informar rotinas da Unidade, horário de visita; informar ao paciente sobre os fatos que acontecem fora da UTI, mesmo se o paciente estiver inconsciente; e motivar o contato do paciente com a família e equipe, de modo a facilitar a comunicação entre as partes envolvidas.
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