TOXINA BOTULÍNICA NA PARALISIA FACIAL: O QUE PODE SER ESPERADO DOS RESULTADOS A LONGO PRAZO?
Palavras-chave:
Patologia, Qualidade de vida, Sistema nervoso, TratamentoResumo
Introdução: A toxina botulínica, especialmente a tipo A, tem grande relevância em diversos tratamentos oftalmológicos, dermatológicos, estéticos, terapêuticos, dentre outros. A aplicação dessa toxina apresenta-se como terapia medicamentosa alternativa às usadas para o tratamento da paralisia facial, doença que modifica estética e funcionalmente o paciente, originando diversos transtornos psicológicos e funcionais. A pesquisa proposta contribui para a formação do profissional biomédico, que busca entender sobre a toxina botulínica, substância vastamente usada atualmente. Objetivo: Analisar, através de uma revisão de literatura, os efeitos da toxina botulínica no tratamento da paralisia facial, principalmente as modificações observadas a longo prazo. Metodologia: A literatura disponibiliza evidências sobre os efeitos da aplicação da toxina botulínica em indivíduos acometidos por diversas patologias relacionadas ao sistema nervoso central, dentre elas a paralisia facial. A pesquisa é qualitativa, de natureza básica, objetivos descritivos e procedimento bibliográfico. A toxina botulínica pode ser utilizada, de forma terapêutica, para melhorar a assimetria do rosto de portadores de paralisia facial, uma vez que bloqueia a liberação de acetilcolina na junção neuromuscular, impedindo a ação involuntária do músculo, devolvendo a assimetria ao rosto, melhorando sua estética e suas funções. Considerações: A duração dos efeitos da toxina botulínica tipo A é diversa, pois abrange vários fatores, como o organismo do paciente, as dimensões do músculo, a própria atividade muscular, a dosagem usada, a gravidade do quadro clínico, etc. Dessa forma, a aplicação possui efeito temporal limitado, variando entre seis semanas e seis meses. No decorrer da elaboração do presente estudo, foram escassas as fontes que abordavam o uso da toxina botulínica tipo A no tratamento da paralisia facial, especialmente quando se investigam os efeitos a longo prazo. Reconhecer que a toxina botulínica pode auxiliar os pacientes na condução de uma vida com qualidade, mesmo que acometidos pela paralisia facial, deve estimular os profissionais da saúde e pesquisadores a utilizarem e explorarem melhor as propriedades da toxina botulínica, almejando proporcionar um maior bem-estar às pessoas, com uma menor incidência de transtornos físicos e psicológicos.
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