DEPENDENCIA QUÍMICA: o papel do psicólogo no tratamento voluntario, involuntário e compulsório

Autores

  • Danielle Aparecida Soares de Andrade
  • Juliana Amorim Pacheco Oliveira

Palavras-chave:

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Resumo

Introdução: Dentre os principais movimentos em saúde mental no Brasil estão a reforma psiquiátrica e a reforma sanitária. Estes movimentos focaram-se na implementação de leis, com a finalidade de proteger o portador de transtorno mental e legalizar os tratamentos, abolir os modelos asilares, e também a regulamentação de internações psiquiátrica compulsória, como tentativas de promoção de saúde. No entanto, além dos CAPS-ad, existem também outros serviços voltados para o usuário de álcool e outras drogas e transtornos mentais como as comunidades terapêuticas e as clínicas voltadas para o tratamento voluntário, involuntário e compulsório. Porém, a publicação do relatório da Inspeção Nacional em Comunidades Terapêuticas de 2017, realizada pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP, discorre sobre irregularidades e denúncias de maus tratos no tratamento em comunidades terapêuticas. Estas instabilidades parecem apontar para a hipótese de haver a presença de retrocessos, e é pensando neste, que a pesquisa busca verificar a prática dos psicólogos que trabalham com tratamentos voluntário, involuntário e compulsório, e sobretudo, discorrer sobre os impasses enfrentados pelos mesmos nestes contextos, principalmente em relação às práticas humanizadas, segundo o código de ética dos psicólogos. A partir desta realidade, vale ressaltar que a prática do psicólogo se representa de alguma forma invalidada ou até mesmo, discordante, pois de um lado tem-se o isolamento do usuário de álcool e outras drogas por meio de reclusão, muitas vezes sem o consentimento ou o desejo do mesmo. Por outro viés, o psicólogo busca, através da clínica, trabalhar as questões do paciente interligadas ao seu contexto social como a família, trabalho, abstinência, entre outros. Objetivo: Compreender a atuação do profissional de psicologia em tratamentos para dependência química nos contextos voluntário, involuntário e compulsório. Metodologia: O presente estudo será desenvolvido por meio de pesquisa de campo, do tipo qualitativo transversal, de natureza descritiva e exploratória. Participarão da pesquisa profissionais de psicologia que atuam com tratamentos para a dependência química. Considerações Finais: Conclui-se que a pesquisa contribuirá com a comunidade acadêmica que contará com maior respaldo sobre o tema. E quanto aos participantes, evidencia-se benefícios indiretos, pois a pesquisa pode possibilitar mais reflexão por parte do psicólogo sobre o seu trabalho. Ademais uma maior elucidação sobre a atuação dos psicólogos que trabalham com dependência química sobretudo sanar quais os possíveis impasses enfrentados pelos profissionais mediante aos contextos de voluntário involuntário compulsório. 

 

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Referências

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Publicado

29-07-2019

Como Citar

Andrade, D. A. S. de, & Oliveira, J. A. P. (2019). DEPENDENCIA QUÍMICA: o papel do psicólogo no tratamento voluntario, involuntário e compulsório. Psicologia E Saúde Em Debate, 5(Suppl.1), 7–7. Recuperado de https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/484