FATORES MOTIVACIONAIS E PERFIL DE CRIANÇAS PARA ADOÇÃO
Palavras-chave:
-Resumo
Introdução: Adotar uma criança é mais que uma escolha, é uma decisão, em assumir por completo uma criança proveniente de uma outra história e dar-lhe um lugar de filho, oferecendo o resgate da oportunidade de viver em família com suporte físico e emocional de forma definitiva e com todos os vínculos próprios da filiação, com direitos e deveres. Objetivo: Considerando a importância de uma decisão consciente e a necessidade de reflexões sobre essa temática, o objetivo dessa pesquisa foi analisar as motivações que levaram os pretendentes ao ato da adoção, bem como o perfil das crianças almejadas para serem filhos adotivos. Metodologia: Foi realizado um estudo quali-quantitativo transversal com base em dados registrados em processos psicossociais da Vara da Infância e Juventude de um Fórum no interior do estado de Minas Gerais. Para a composição da amostra, foram lidos 41 processos, sendo excluídos 7, por não possuírem os dados completos requeridos pelo roteiro da pesquisa, resultando um n=34. Considerações: Nos resultados encontrados, verificou-se que a maioria dos pretendentes a adotar são casados, sendo que a lei não restringe o direito a adotar aos solteiros, divorciados e viúvos. A idade da maioria dos pretendentes é de 31 à 40 anos, sendo que a maioria dos homens possui ensino médio completo e as mulheres superior, com diversas profissões. Quanto às motivações que levam essas pessoas a querer adotar, a maioria é devido à infertilidade, resultado esse que vai de encontro ao que é evidenciado na literatura especializada, em que o fator da infertilidade prevalece e posteriormente as questões altruístas. Já o perfil da criança almejada pelos futuros pais adotivos, ficou constatado que uma grande maioria declara suas preferências, fazendo com que isso promova o principal entrave no processo da adoção, pois estudos apontam que a maioria das crianças que aguardam em instituições, para serem adotadas, não possuem o perfil almejado. Pode-se concluir com essa pesquisa, que os pretendentes a adotar crianças possuem um forte desejo de serem pais, pela motivação de não poder ter filhos biológicos acompanhado de um querer ajudar alguém e que as obras consultadas fornecem um amparo no entendimento que, em famílias bem orientadas, a parentalidade adotiva pode ser equiparada a consanguínea em virtude dos fortes laços afetivos construídos.
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