AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO E MOBILIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS SUBMETIDAS A UM PROGRAMA DE TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Palavras-chave:
Equilíbrio, Idosos, Fisioterapia, Idosos InstitucionalizadosResumo
Introdução: O envelhecimento é um desenvolvimento inevitável que acarreta mudanças
fisiológicas em vários sistemas do corpo. O equilíbrio decorre da concordância dos sistemas
vestibular, visual, somatossensorial e músculoesquelético. Sabe-se que com o avançar da idade,
há uma queda na qualidade e quantidade de dados enviados ao cérebro, causando uma diminuição
do controle postural, reduzindo o equilíbrio e tornando idosos mais propensos a quedas. Objetivos:
O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da fisioterapia no equilíbrio e capacidade
funcional de idosas institucionalizadas. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida em uma
Instituição de Longa Permanência para idosas em uma cidade do Alto Paranaíba. Foram realizadas
avaliações antes e após o tratamento fisioterapêutico proposto, sendo utilizada para a análise do
equilíbrio a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), da mobilidade funcional o Teste Timed Up and Go
(TUG), o Teste de Alcance Funcional (TAF) e para verificar a função cognitiva das idosas foi utilizado
o Mini Exame Mental (MEEM). Foram realizados 20 atendimentos de fisioterapia convencional, com
alongamentos ativo e passivo, exercícios de fortalecimento, treino de marcha com obstáculos e em
diferentes solos. Resultado: Participaram da pesquisa 4 idosas do sexo feminino com média de
idade de 74,75 anos. Os resultados foram descritos como estudos de casos. A Paciente 1
apresentou 30 pontos no MEEM que significa o escorre total do teste, aumento 5 de pontos na EEB,
3 centímetros de aumento no TAF, e diminuição de 7 segundos no teste TUG. A Paciente 2
apresentou 18 pontos de MEEM, aumento de 3 pontos na BERG, aumento de 11 cm no TAF, e
diminuição de 8 segundos no TUG. A Paciente 3 apresentou 27 pontos no MEEM, aumento de 6
pontos na EEB, aumento de 9 centímetros de TAF, diminuição de 5 segundos de TUG. A Paciente
4 apresentou 15 pontos de MEEM, aumento de 2 pontos na EEB, aumento de 4 centímetros e TAF,
diminuição de 5 segundos de TUG. Conclusão: Verificou-se que as idosas institucionalizadas
apresentam maior risco de quedas devido a imobilidade e à diminuição da atividade física. Após os
atendimentos de fisioterapia houve um aumento da pontuação da EEB e do alcance funcional, bem
como uma redução no tempo de execução do teste TUG, o que indica uma melhora de equilíbrio e
da mobilidade funcional, o que pode inferir em uma melhora da qualidade de vida.
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