PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO COMO FERRAMENTA DE SUPORTE AO CONTROLE DA HETEROAGRESSIVIDADE
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V7N2A20Palavras-chave:
Psicodiagnóstico, avaliação psicológica, comportamento agressivoResumo
O presente artigo apresenta um estudo de caso clínico, a partir do relato de experiência, com objetivo de descrever a experiência de psicodiagnóstico interventivo com um indivíduo com sintomas de heteroagressividade e pensamentos intrusivos. A metodologia de estudo, deu-se, a partir da experiência do Estágio Supervisionado Básico em Psicologia e Processos de Avaliação e Diagnóstico, desenvolvidos em cinco sessões. Os procedimentos realizados foram: acolhimento, observação, escuta, entrevista psicológica (semiestruturada), testagem psicológica – Teste HTP (Casa – Árvore – Pessoa), para avaliação da personalidade, STAXI – 2 (Inventário De Expressão De Raiva Como Estado e Traço), para avaliação da expressão da raiva e entrevista devolutiva. Conclui-se, que o processo de psicodiagnóstico interventivo ocasionou melhora no quadro dos sintomas apresentados, a partir das intervenções, que facilitaram as expressões dos sentimentos e emoções. Permitiram a reflexão, autopercepção e tomada de consciência dos pensamentos invasivos e da heteroagressividade, possibilitando acesso às dificuldades vivenciadas, mobilizando recursos psíquicos para etapa de mudança.
Downloads
Referências
Alencar, P. H. S., do Carmo Bezerra, N., de Aguiar, K. G. M. (2021). Relato de Experiência: Processo de Avaliação Psicológica em um Centro De Referência de Assistência Social (CRAS). Psicologia e Saúde em debate, 7(1), 268-279. DOI: 10.22289/2446-922X.V7N1A19
American Psychiatric Association. (2014). DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora.
Ancona-lopez, M. (org.) (1998). Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo: Cortez.
Braga, T. B. M., Mosqueira, S. M., Morato, H. T. P. (2012). Cartografia clínica em plantão psicológico: investigação interventiva num projeto de atenção psicológica em distrito policial. Temas em Psicologia, 20(2), 555-569. Recuperado em 09 de março de 2021 de: doi: 10.9788/TP2012.2-20.
Buck, J. N. H-T-P: Casa – Árvore – Pessoa, (2009). Técnica Projetiva de Desenho: Manual e Guia de Interpretação. (2ª ed.). São Paulo: Vetor.
Cerioni, R. A. N., Herzberg, E. (2016). Expectativas de pacientes acerca do Atendimento Psicológico em um Serviço-Escola: da Escuta à Adesão. Psicologia: Ciência e Profissão, 36, 597-609. DOI: 10.1590/1982-3703001402014.
Costa, D. A. J. (2016). Pensamentos intrusivos desagradáveis: frequência, avaliação e estratégias para os controlar (Doctoral dissertation). Recuperado em 09 de março de 2021 de:https://sapientia.ualg.pt/bitstream/10400.1/9962/1/Daniela-2016-Pensamentos-Intrusivos.pdf.
Andrade, A. M., Miranda, C. E. S. (2012). Psicodiagnóstico interventivo como modalidade de atuação terapêutica: reflexões a partir de um caso clínico. Revista Kaleid oscópio, 3, 59-76. REC:
Dodge, K. A., Coie, J. D. (1987). Social-information-processing factors in reactive and proactive aggression in children's peer groups. Journal of personality and social psychology, 53(6), 1146.
Fonseca, A. A. D., Coutinho, M. D. P. D. L., Azevedo, R. L. W. D. (2008). Representações sociais da depressão em jovens universitários com e sem sintomas para desenvolver a depressão. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21, 492-498. Recuperado em 09 de março de 2021 de: https://doi.org/10.1590/S0102-79722008000300018.
Gay, P., Schmidt, R. E., Van der Linden, M. (2011). Impulsivity and intrusive thoughts: Related manifestations of self-control difficulties?. Cognitive Therapy and Research, 35(4), 293-303. DOI: https://doi.org/10.1007/s10608-010-9317-z.
Hutz, C. S., Bandeira, D. R., Trentini, C. M. (2015). Psicometria. Artmed Editora.
Hutz, C. S., Bandeira, D. R., Trentini, C. M., Krug, J. S. (2016). Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed, 27.
Joly, M. C. R. A., Dias, A. S., Marini, J. A. D. S. (2009). Avaliação da agressividade na família e escola de ensino fundamental. Psico-USF, 14(1), 83-93.
Julien, D., O'Connor, K. P., Aardema, F. (2007). Intrusive thoughts, obsessions, and appraisals in obsessive–compulsive disorder: A critical review. Clinical Psychology Review, 27(3), 366-383. Recuperado em 09 de março de 2021 de: doi:10.1016/j.cpr.2006.12.004 Rev. Psicol Saúde e Debate. Jan., 2021:7(1): 1-14.
Landim, I., Borsa, J. C. (2017). Revisão sistemática sobre programas de intervenção para redução de comportamentos agressivos infantis. Contextos clínicos, 10(1), 110-129. Recuperado em 09 de março de 2021 de:doi: https://doi.org/10.4013/ctc.2017.101.09
Leila, S. (2007). Psicodiagnóstico interventivo: uma proposta de ensino em Atendimento Clínico. Mudanças-Psicologia da Saúde, 15(2), 128-134.
Maia, J. M. D., de Albuquerque Williams, L. C. (2005). Fatores de risco e fatores de proteção ao desenvolvimento infantil: uma revisão da área. Temas em psicologia, 13(2), 91-103. Recuperado em 09 de março de 2021 de:https://www.redalyc.org/pdf/5137/513751425002.pdf.
Maravieski, S., Serralta, F. B. (2011). Características clínicas e sociodemográficas da clientela atendida em uma clínica-escola de psicologia. Temas em Psicologia, 19(2), 481-490. Recuperado de: https://www.redalyc.org/pdf/5137/513751438011.pdf.
Milani, R. G., Tomael, M. M., Greinert, B. R. M. (2014). Psicodiagnóstico interventivo psicanalítico. Estudos interdisciplinares em Psicologia, 5(1), 80-95. DOI: 10.5433/2236-6407.2014v5n1p80.
Reppold, C. T., Noronha, A. P. P. (2018). Impacto dos 15 anos do Satepsi na avaliação psicológica brasileira. Psicologia: Ciência e Profissão, 38(SPE), 6-15. DOI: https://doi.org/10.1590/1982-3703000208638.
Romaro, R. A., Capitão, C. G. (2003). Caracterização da clientela da clínica-escola de psicologia da Universidade São Francisco. Psicologia: teoria e prática, 5(1), 111-121. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v5n1/v5n1a09.pdf.
Scaduto, A. A., Cardoso, L. M., Heck, V. S. (2019). Modelos interventivo-terapêuticos em avaliação psicológica: estado da arte no Brasil. Avaliaçao Psicologica: Interamerican Journal of Psychological Assessment, 18(1), 67-75.
Spielberger. C. D, (2010). Staxi-2: Inventário de Raiva como Estado e Traço. (1º ed.) São Paulo: Vetor.
Waikamp, V., Barcellos Serralta, F. (2018). Repercusiones del trauma en la infancia en la psicopatología de la vida adulta. Ciências Psicológicas, 12(1), 137-144. Recuperado em 09 de março de 2021 de: doi: 10.22235/cp.v12i1.1603.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Psicologia e Saúde em debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores declaram que participaram na elaboração do manuscrito em questão, e que o citado manuscrito é original e não foi previamente publicado em parte ou no todo e que nenhum outro manuscrito similar sob autoria dos mesmos está publicado ou em análise por outro periódico seja impresso ou eletrônico. Declaram ainda, que não violaram nem infringiram nenhum copyright ou nenhum outro tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável. Os autores comprometem, quando solicitado, a fornecer informações aos editores a respeito dos dados deste manuscrito.
A revista segue o padrão Creative Commons (BY NC ND), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos. O site utiliza o Open Journal Systems, sistema de código livre gratuito para a administração e a publicação de revistas desenvolvido com suporte e distribuição pelo Public Knowledge Project sob a licença GNU General Public License.