ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: O relato de experiência de estágio em uma casa de acolhimento de crianças

Autores

  • Adarlene Gonçalves Fonseca Alves Faculdade Patos de Minas
  • Karla Priscilla Lemgruber

DOI:

https://doi.org/10.22289/2446-922X.V4N3A4

Palavras-chave:

Formação do psicólogo, Brincar, Interação infantil

Resumo

O presente relato de experiência tem como objetivo apresentar o aprendizado obtido durante o Estágio Básico II do 7º período do curso de Psicologia da Faculdade de Patos de Minas, capacitando e auxiliando o graduando a lidar com a realidade em uma casa de acolhimento institucional para crianças e adolescentes. Foram realizadas observações, entrevistas técnicas e momentos de supervisão que nortearam as atividades realizadas no estágio. Este estudo faz parte da produção resultante do Projeto de Pesquisa Relatos de Casos & Relatos de Experiência: a prática desenvolvida no CEPPACE do DPGPSI/FPM. Submetido à apreciação ética do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) com Seres Humanos da Faculdade Patos de Minas, CAEE: 92972318.0.0000.8078, tendo como instituição proponente a Associação Educacional de Patos de Minas – AEPM mantenedora da Faculdade Patos de Minas, sob parecer de aprovação número: 2.758.999, de 06 de julho de 2018.  Foi percebido que as crianças necessitavam de um momento lúdico que proporcionasse prazer e que também promovesse maior interação social entre elas. Diante de tal percepção foram executadas ações que poderiam auxiliar as crianças a conviver de forma mais harmoniosa no seu dia a dia enquanto institucionalizados. Acredita-se que o presente relato de experiência possa ser útil para psicólogos em formação e para demais interessados na técnica do brincar enquanto atividade promotora de sociabilidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Aguiar, O. X., Carrero, M. L., & Rondina, R. C. (2007). Casa abrigo: possibilidade de atuação para o psicólogo. Revista científica eletrônica de psicologia, 9(5), 1-7.

Alves, F. D. & Sommerhalder, A. (2006). O Brincar: linguagem da infância, linguagem do infantil. Motriz, 12(2), 125-132.

Antoni, C., & Koller, S. H. (2001). O psicólogo ecológico no contexto institucional: uma experiência com meninas vítimas de violência. Psicol. Ciênc. e Profissão, 21(1), 14-29.

Brasil. (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8069, de 13 de agosto de 1990). Brasília, DF: Presidência da Presidência.

Brasil. (2004). Resolução nº 08 de 07 de maio de 2004 - Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Brasília, DF: DOU.

Brasil. (2009). Lei 12.010 de 03 de agosto de 2009: dispõe sobre a adoção; altera as Leis nº 8069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, 8560, de 29 de dezembro de 1992; revoga dispositivos da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, e da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto –Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943; e dá outras providências. Brasília, DF: DOU.

Centro de Capacitação e Incentivo à Formação de Profissionais, Voluntários e Organizações que Desenvolvem Trabalho de Apoio à Convivência Familiar (Org.). (2005) 101 perguntas e respostas sobre reintegração familiar: o trabalho a partir dos sistemas de acolhimento institucional e familiar. São Paulo: Autor, 2005.

Cintra, A. L., & Souza, M. (2010). Institucionalização de crianças: leituras sobre a produção da exclusão infantil, da instituição de acolhimento e da prática de atendimento. Revista mal - estar e subjetividade, 10(3), pp. 809-833.

Coppolillo, H. (1990). Psicoterapia psicodinâmica de crianças. Porto Alegre, RS: Artes Médicas.

Freud, S. (2012). Luto e melancolia (1ª ed.). (M. Carone, Trad.) Rio de Janeiro, RJ: Imago.

Hoepfner, A. M. (2004). A Arte da Gestalt Terapia no Trabalho em Psicologia Social e Comunitaria. Revista de Gestalt Instituto Sedes Sapientiae, 13(n), 17-25.

Rotondaro, D. P. (2002). Os Desafios Constantes de uma Psicóloga no Abrigo. Ciencia e Profissão, 22(3), 8-13.

Santos, G. G. (2007). A importância do brincar na formação do sujeito. Revista científica multidisciplinar núcleo do conhecimento, 1(5), 41-56.

Downloads

Publicado

07-12-2018

Como Citar

Alves, A. G. F., & Lemgruber, K. P. (2018). ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: O relato de experiência de estágio em uma casa de acolhimento de crianças. Psicologia E Saúde Em Debate, 4(3), 32–45. https://doi.org/10.22289/2446-922X.V4N3A4

Edição

Seção

Relato de Caso e/ou Experiência