EDUCAÇÃO EM SAÚDE E TECNOLOGIAS: mudanças, desafios e novos hábitos
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V8N1A3Palavras-chave:
Educação em Saúde; Promoção da Saúde; Desenvolvimento Tecnológico.Resumo
Educar em saúde pode ser um desafio frente a compreensão do que é educação e do que é saúde, e de como estas definições impactam a vida das pessoas. Tanto a saúde, quanto a educação se apresentam como sinônimos de cuidado e só acontecem de forma efetiva com a participação das pessoas. O estudo aqui descrito se propôs a discutir a transversalidade entre a Educação em Saúde e o uso da tecnologia, como uma ferramenta importante, frente às mudanças, hábitos e desafios que permeiam o mundo contemporâneo, além de ressaltar questões que envolvem a qualidade de vida e o estilo de vida das pessoas. A pesquisa foi realizada nas plataformas SciELO, PePSIC e Google Acadêmico, por meio dos descritores em saúde: Educação em Saúde, Promoção da Saúde e Desenvolvimento Tecnológico. Foram encontrados e selecionados seis artigos sobre a temática. A análise foi realizada por meio da Análise de Conteúdo e do materialism histórico-dialético, enquanto referencial teórico-metodológico. Desta forma, ainda existem falácias na atenção integral à saúde e bem-estar da população, e há uma demanda persistente na criação de redes fortalecidas que favoreçam a atenção à saúde e a proteção social, por meio de um trabalho intersetorial e interdisciplinar, que possa uma sociedade justa, saudável e sustentável.
Downloads
Referências
Aguiar, I. A., Passos, E. (2014). A tecnologia como caminho para uma educação Cidadã. Cairu em Revista: Sociedade, Educação, Gestão e Sustentabilidade, 3(3), 1-24. Recuperado em: https://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2014/Artigo%20A%20TECNOLOGIA%20COMO%20CAMINHO%20PARA%20UMA%20EDUCACAO%20CIDADA.pdf
Alves, A. M. (2010). O método materialista histórico-dialético: alguns apontamentos sobre a subjetividade. Revista de Psicologia da Unesp, 9(1), 1-13. Recuperado em: https://seer.assis.unesp.br/index.php/psicologia/article/view/422
Braga, J., Moraes, A. L. S., Nobre, J. C., & Santos, M. (2020). Diminuindo a desigualdade no acesso à Internet entre estudantes alfabetizados até a entrada na Universidade. OSF Preprints, 1-14. https://doi.org/10.31219/osf.io/kg3r4
Brasil. (1990). Lei nº 8.080 – Lei Orgânica da Saúde, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil.
Brasil. (2012). Glossário temático: gestão do trabalho e da educação na saúde (Secretaria-Executiva. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde). Brasília: Ministério da Saúde.
Brasil. (2018). Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS/Anexo I da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre as políticas nacionais de saúde do SUS). Brasília: Ministério da Saúde.
Falkenberg, M. B., Mendes, T. P. L., Moraes, E. P., & Souza, E. M. (2014). Educação em saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, 19(3), 847-852. https://doi.org/10.1590/1413-81232014193.01572013
Farias, Q. L. T. (2021). Tecnologia educativa digital para promoção da saúde mental de adolescentes: estudo de validação por especialistas. Mestrado Acadêmico - Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família, (pp. 99), Universidade Federal do Ceará, Sobral. Recuperado em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/57636
Freire, P. (2020). Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Foucault, M. (2014). Vigiar e Punir. Rio de Janeiro: Editora Vozes.
Garcia, M. A. A. (2001). Saber, agir e educar: o ensino-aprendizagem em serviços de Saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 5(8), 89-100. https://doi.org/10.1590/S1414-32832001000100007
Guará, I. M. F. R. (2010). Redes de proteção social. São Paulo: Associação Fazendo História: NECA - Associação dos Pesquisadores de Núcleos de Estudos e Pesquisas sobre a Criança e o Adolescente.
Harvey, David. (2020). Política anticapitalista em tempos de Covid-19: coronavírus e a luta de classes. In Davis, Mike. et al (orgs.). Coronavírus e a luta de classes. Brasil: Terra sem Amos.
Machado, M. F. A. S., Monteiro, E. M. L. M., Queiroz, D. T., Vieira, N. F. C., & Barroso, M. G. T. (2007). Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS: uma revisão conceitual. Ciência & Saúde Coletiva, 12(2), 335-342. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000200009
Mendes, E. V. (2011). As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde.
Moisés, M., Kligerman, D. C., Cohen, S. C., & Monteiro, S. C. F. (2010). A política federal de saneamento básico e as iniciativas de participação, mobilização, controle social, educação em saúde e ambiental nos programas governamentais de saneamento. Ciência & Saúde Coletiva, 15(5), 2581-2591. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000500032
Oliveira, M., Monteiro, R., & Gontijo, D. (2017). Utilização de uma tecnologia educativa no processo de ensino-aprendizagem de adolescentes sobre saúde sexual e reprodutiva: relatos de experiência. In Anais do XXIII Workshop de Informática na Escola, (pp. 118-126). Porto Alegre: SBC. https://doi.org/10.5753/cbie.wie.2017.118
Ottawa, C. (1986). Carta de Ottawa – Primeira Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Ottawa, Canadá.
Pinto, A., Scopacasa, L., Bezerra, L. A. L., Pedrosa, J., & Pinheiro, P. C. (2017). Uso de tecnologias da informação e comunicação na educação em saúde de adolescentes: revisão integrativa. Revista de Enfermagem UFPE online, 11(2), 634-644. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v11i2a11983p634-644-2017
Pletsch, M. D.; Oliveira, M. C. P. de, & Colacique, R. C. (2020). Inclusão digital e acessibilidade: desafios da educação contemporânea. Revista Docência e Cibercultura, 4(1), 13-23. https://doi.org/10.12957/redoc.2020.50573
Ribeiro, K. G., Andrade, L. O. M., Aguiar, J. B., Moreira, A. E. M. M., & Frota, A. C. (2018). Educação e saúde em uma região em situação de vulnerabilidade social: avanços e desafios para as políticas públicas. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 22(1), 1387-1398. https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0419
Serpa, A. (2018). Diversidade e desigualdade em um contexto de fragmentação socioespacial: avanços e recuos. Ateliê Geográfico, 12(2), 22-38. https://doi.org/10.5216/ag.v12i2.51811
Sposati, A. (2013). Proteção social e seguridade social no Brasil: pautas para o trabalho do assistente social. Serviço Social & Sociedade, 116, 652-674. https://doi.org/10.1590/S0101-66282013000400005
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Psicologia e Saúde em debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores declaram que participaram na elaboração do manuscrito em questão, e que o citado manuscrito é original e não foi previamente publicado em parte ou no todo e que nenhum outro manuscrito similar sob autoria dos mesmos está publicado ou em análise por outro periódico seja impresso ou eletrônico. Declaram ainda, que não violaram nem infringiram nenhum copyright ou nenhum outro tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável. Os autores comprometem, quando solicitado, a fornecer informações aos editores a respeito dos dados deste manuscrito.
A revista segue o padrão Creative Commons (BY NC ND), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos. O site utiliza o Open Journal Systems, sistema de código livre gratuito para a administração e a publicação de revistas desenvolvido com suporte e distribuição pelo Public Knowledge Project sob a licença GNU General Public License.