A INCLUSÃO DO ALUNO AUTISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE CASO
Palavras-chave:
Inclusão, Práticas pedagógicas, Transtorno do Espectro AutistaResumo
Introdução: A inclusão de crianças com necessidades educativas especiais NEE, ou seja, que possuem deficiências físicas, intelectuais e transtornos de aprendizagem, dentro da escola regular é um direito assegurado por lei. A essas crianças deve-se fornecer um ambiente e materiais adequados às suas necessidades, assim como ter a presença de um profissional apoio que vise acompanha-los em sala de aula durante a realização das atividades pedagógicas. Dentre os distúrbios que mais cresceram nas últimas décadas, destaca-se o Transtorno do Espectro Autista – TEA, definido como um transtorno global do desenvolvimento cujos sintomas característicos são: atraso na linguagem, dificuldade de interação social, comportamentos estereotípicos, alta sensibilidade, seletividade, entre outros. Quanto mais precoce for o diagnóstico maior será a possibilidade de evolução do indivíduo. Geralmente, os primeiros sinais do autismo podem ser identificados logo no início da infância, até os três anos de idade. Objetivo: O presente trabalho visa apresentar um relato do histórico escolar de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) durante a sua inclusão na educação Infantil. Metodologia: Para esse fim, será feito um relato de caso do aluno assim como um levantamento bibliográfico sobre o tema em livros, artigos e sites especializados da área da Educação e da Psicologia. Considerações: Durante o trabalho de um ano e meio realizado pela profissional apoio têm-se observado considerável desenvolvimento do aluno autista. Por meio de práticas pedagógicas diferenciadas, a criança tem apresentado uma maior socialização, mais autonomia e progresso em sua aprendizagem. O acompanhamento diário ao aluno revela o quanto é necessário um profissional apoio preparado, que busque alternativas criativas, lúdicas e adaptadas para facilitar a aprendizagem das crianças com o transtorno. Além disso, observa-se a importância de se criar relações afetivamente significativas e positivas com o aluno autista, uma vez que o profissional apoio será o seu mediador na escola regular de ensino. Esse educador é responsável por transmitir o conhecimento de forma que o aluno entenda, favorecendo a sua confiança, autonomia e interação social que são primordiais para o seu desenvolvimento geral. Por fim, deve-se destacar que cada criança autista é diferente e que, portanto, faz-se necessário conhecer as suas particularidades, a sua personalidade, o que facilitará a comunicação e o trabalho com os mesmos.
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