FITOTERAPIA NA ODONTOLOGIA: LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS FITOTERÁPICOS USADOS PARA A SAÚDE BUCAL

Autores

  • Isabelly Bárbara de Oliveira Mota
  • Larissa Souza Cunha
  • Laura Luíza Amâncio Braga
  • Caroline Caixeta Lima
  • Lia Dietrich

Palavras-chave:

Medicamentos Fitoterápicos, Patologia, Plantas medicinais

Resumo

Introdução: O primeiro manuscrito conhecido sobre a prática de Fitoterapia foi o Papiro de Ebers (1500 a.C.), que descreveu centenas de plantas medicinais. O uso das plantas na vida do homem está presente desde os primórdios, servindo de alimentos e/ou remédios. Nos últimos tempos, a busca e o interesse por terapias naturais na Odontologia tem aumentado muito para tratar, prevenir ou pelo menos minimizar seus sintomas de diversas patologias bucais usando os medicamentos fitoterápicos. Os medicamentos fitoterápicos são, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), preparações obtidas empregando-se exclusivamente matéria-prima vegetal ativa, que consistem em uma mistura complexa de uma ou mais substâncias presentes na planta. Podem estar disponíveis na forma sólida ou líquida. De modo geral, os compostos fitoterápicos podem ser utilizados nas mais variadas fórmulas, como cápsulas, comprimidos, géis, pomadas, soluções aquosas, soluções hidro alcoólicas e infusões, que são conhecidas como chás. O uso de fitoterápicos na Odontologia apresenta como vantagem custo acessível, fácil manuseio, grande quantidade de matéria prima, menos efeitos colaterais se comparados a medicamentos não fitoterápicos. Além disto, possuem atividades anti-inflamatória, antimicrobiana, ansiolítica, cicatrizante dentre outras. O cravo-da-índia, a camomila, a malva, a romã, a unha-de-gato e o própolis possuem ação consubstanciada por testes clínicos e laboratoriais e estão entre os fitoterápicos mais utilizados em Odontologia. O cravo-da-índia é utilizado para tratar odontalgias, aftas, mau hálito e estomatites. Essa espécie possui propriedades medicinais de antissepsia, desinfecção e analgesia. A camomila é uma planta medicinal utilizada no tratamento de inflamações orais, pois apresentam atividades anti-inflamatórias, cicatrizantes, sedativas e antimicrobianas. A romã tem se mostrado eficaz no combate a bactérias gram-positivas e gram-negativas constituintes do biofilme bucal. Ela também é utilizada no tratamento da periodontite. A malva vem sendo testada no controle do crescimento de bactérias presentes no biofilme dental. A Unha-de-gato inibe 2% os patógenos endodônticos e o seu efeito pode ser aumentado quando está combinado com clorexidina. A própolis possui propriedades terapêuticas como antimicrobiana, anti-inflamatória, cicatrizante e antisséptica. Objetivos: Este presente trabalho teve como objetivo principal provocar nos profissionais da área da saúde, em especifico profissionais da Odontologia uma visão mais abrangente e clara sobre o que são os fitoterápicos, as suas vantagens, como são encontrados no mercado e os principais fitoterápicos presentes na Odontologia e suas características. Metodologia: Os artigos foram obtidos com bases de dados no Lilacs e Scielo entre os anos de 2010 a 2016. E também uma Revista Odontológica de São Paulo (2015). Considerações: Os indícios sobre a prática da Fitoterapia são muito antigos e encontrados em todo o mundo. Entretanto, ainda se possui um certo preconceito por parte de profissionais e pacientes sobre esta área, consequência de uma falta de conhecimento dos mesmos. Para melhorar esta visão é necessário um maior incentivo através de pesquisas, pois a fitoterapia possui grande importância na Odontologia seja para tratar, curar, prevenir ou apenas minimizar os sintomas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

-

Downloads

Publicado

12-12-2018

Como Citar

Mota, I. B. de O., Cunha, L. S., Braga, L. L. A., Lima, C. C., & Dietrich, L. (2018). FITOTERAPIA NA ODONTOLOGIA: LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS PRODUTOS FITOTERÁPICOS USADOS PARA A SAÚDE BUCAL. Psicologia E Saúde Em Debate, 4(Suppl1), 71–71. Recuperado de https://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/417

Edição

Seção

Anais