ALIENAÇÃO PARENTAL NO PROCESSO JUDICIAL FAMILIAR: A importância do papel da psicologia jurídica para sua comprovação

Autores

  • Marcos Gomes Xavier CEULS ULBRA
  • Valderson Marreiro de Souza CEULS ULBRA
  • Júlia Gabriele Oliveira Rodrigues CEULS ULBRA
  • Weber Henriques Rebelo CEULS ULBRA
  • Kennety Crisostomo Prata da Silva CEULS ULBRA
  • Ezequiel da Silva Sousa CEULS ULBRA
  • Raimundo Pinheiro do Amaral Sobrinho CEULS ULBRA
  • Lorena Guimarães Ferreira Honorato CEULS ULBRA
  • Marcos Manoel Honorato Universidade do Estado do Pará

DOI:

https://doi.org/10.22289/2446-922X.V10N1A36

Palavras-chave:

Direito de Família, Alecko Parental, Psicologia Jurídica

Resumo

O estudo em tela tem por objetivo analisar de que forma a alienação parental é prejudicial no processo familiar jurídico, assim como descrever a importância do papel do psicólogo na comprovação da alienação parental. A psicologia jurídica auxilia o magistrado no entendimento de casos que envolvam a guarda da criança e adolescente, resguardando seus interesses. Para tal foi preciso conceituar o que trata a legislação Brasileira e Código de Conduta dos Psicólogos sobre a perícia psicológica nos processos civis que versam sobre a alienação parental. A metodologia adotada foi revisão bibliográfica, descritiva e analítica, através do levantamento de artigos referenciais sobre o tema, visitas em sites governamentais e levantamento da jurisprudência sobre o tema. Como conclusão da pesquisa, observa-se que o psicólogo é essencial para a identificação ou não da conduta da alienação parental, haja vista, muita das vezes esses processos que versam sobre essa conduta muita das vezes não dispõem de provas evidentes da prática.

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Publicado

16-05-2024

Como Citar

Xavier, M. G., Souza, V. M. de, Rodrigues, J. G. O., Rebelo, W. H., Silva, K. C. P. da, Sousa, E. da S., … Honorato, M. M. (2024). ALIENAÇÃO PARENTAL NO PROCESSO JUDICIAL FAMILIAR: A importância do papel da psicologia jurídica para sua comprovação. Psicologia E Saúde Em Debate, 10(1), 583–599. https://doi.org/10.22289/2446-922X.V10N1A36

Edição

Seção

Estudo Teórico