SAÚDE MENTAL DE MULHERES DIAGNOSTICADAS COM FIBROMIALGIA: Uma revisão integrativa da literatura

Dágila Vasconcelos Rodrigues; Heliandra Linhares Aragão; Rodrigo da Silva Maia; André Sousa Rocha

doi:10.22289/2446-922X.V10N1A17

Autores

Dágila Vasconcelos Rodrigues Universidade Federal do Ceará https://orcid.org/0000-0001-9708-7939
Heliandra Linhares Aragão Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral
Rodrigo da Silva Maia Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral https://orcid.org/0000-0002-8400-058X
André Sousa Rocha Centro Universitário Uninta- Campus Itapipoca https://orcid.org/0000-0002-0185-9699

DOI:

https://doi.org/10.22289/2446-922X.V10N1A17

Palavras-chave:

Gênero;, Doenças Reumáticas;, Doenças crônicas, Saúde Mental

Resumo

A Fibromialgia é uma condição reumatológica crônica que se manifesta por dores generalizadas pelo corpo todo, especialmente em tendões e articulações, mas que não apresentam evidências de inflamação nos locais de dor. A literatura também aponta a existência de sintomas psicológicos que podem estar presentes neste diagnóstico, como: mudanças intensas de humor e altos níveis de ansiedade e depressão. A Fibromialgia atinge principalmente mulheres na fase adulta, tornando- se necessário investigar como o diagnóstico influencia no cotidiano e na autopercepção destas. Dessa forma, este estudo tem como objetivo compreender como a Fibromialgia afeta a saúde mental das mulheres diagnosticadas, segundo as obras dos últimos cinco anos disponíveis na íntegra. Foi realizada uma Revisão Integrativa da Literatura, utilizando os seguintes descritores nas buscas: Fibromialgia e Saúde Mental. Todos acompanhados do operador booleano AND. As bases de literatura consultadas foram: Periódico Capes e Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS). Foram identificadas 17 obras, dentre as quais 6 foram selecionadas para compor este estudo. As obras pontuaram o quanto a sobrecarga das jornadas de trabalho que são vinculadas à figura feminina, geram consequências à saúde mental das mulheres diagnosticadas com Fibromialgia, gerando o sentimento de culpa, incapacidade e angústia. Além disso, também há impactos nos relacionamentos sociais e amorosos, na autoestima e na capacidade de autogerenciamento da dor. Dessa forma, é notável que as consequências da Fibromialgia se intensificam quando refletimos sobre os papéis sociais atribuídos ao gênero feminino.

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Biografia do Autor

Heliandra Linhares Aragão, Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral

Possui graduação em Serviço Social pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada (2011), Mestre em Saúde da Família (UFC).

Rodrigo da Silva Maia, Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral

Psicólogo. Doutor em Psicologia pela Universidade federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Docente do Curso de Graduação em
psicologia e do Mestrado Profissional em Psicologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Sobral. Ceará. Brasil.

André Sousa Rocha, Centro Universitário Uninta- Campus Itapipoca

Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade São Francisco (2022).Docente do curso de Psicologia- Centro Universitário Uninta- Campus Itapipoca.

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