QUALIDADE DE VIDA DE FUNCIONÁRIOS DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DE IDOSOS
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V10N1A8Palavras-chave:
Doenças Profissionais, Estresse Ocupacional, Qualidade de vida, Saúde do TrabalhadorResumo
As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) são locais de residência oferecidos para pessoas com 60 anos ou mais. Faz-se necessário garantir aos idosos o direito a um atendimento humanizado, hoje em dia, muitas vezes os funcionários das ILPIs estão sobrecarregados, o que pode refletir melhorias em sua saúde e na qualidade de vida. Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade de vida dos funcionários que trabalham em ILPIs. Convidaram-se para participar funcionários de duas ILPIs filantrópicas. A obtenção dos dados ocorreu por meio da aplicação de um formulário contendo questões sobre dados sociodemográficos e outras referentes à qualidade de vida (WHOQOL-BREF). Os dados foram analisados e estão expressos em estatística descritiva. Cento e vinte e dois funcionários aceitaram participar, dos quais 103 (85,1%) são do sexo feminino, 44 (36,4%) trabalham no turno vespertino e 65,3% têm uma carga horária semanal de 40 horas. Referente à qualidade de vida dos participantes, obteve-se uma maior pontuação no domínio do aspecto físico (80,63), seguida de relações sociais (78,47), e as menores pontuações foram nos domínios psicológico (76,04) e ambiente (72,11). Faz-se necessário averiguar as condições de qualidade de vida dos profissionais, a fim de realizar um diagnóstico situacional laboral para promover ações que atendam às necessidades dos que estão diariamente cuidando dos idosos.
Downloads
Referências
Anastácio, F. S., Tanaka, A. K. S. D. R., Glanzner, C. H., Dalla Nora, C. R., Sordi, L. P., & Paczek, R. S. (2021). Qualidade de vida de trabalhadores de instituição de longa permanência para idosos: revisão de escopo. Research, Society and Development, 10(14), e429101422022.https://lume.ufrgs.br/handle/10183/233615
Antunes, R. (2011). Os modos de ser da informalidade: Rumo a uma nova era da precarização estrutural do trabalho? Serviço Social e Sociedade, 107, 405-419. https://doi.org/10.1590/S0101-66282011000300002
Barbosa, L. D. M., Noronha, K., Spyrides, M. H. C., & Araújo, C. A. D. D. (2017). Qualidade de vida relacionada à saúde dos cuidadores formais de idosos institucionalizados em Natal, Rio Grande do Norte. Revista Brasileira de Estudos de População, 34(2), 391-414. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0004
Caetano, A. S., & Prado, J. T. C. (2016). Mercado de trabalho: condições gerais do trabalho da enfermagem. Divulg Saúde Debate, 56, 98-105. https://seesp.com.br/wp-content/uploads/2018/07/A-enfermagem-no-ambito-do-Sistema-Unico-de-Saude.pdf#page=100
Cerqueira, D., & Moura, R. L. (2015). O efeito das oportunidades no mercado de trabalho sobre as taxas de homicídios no Brasil. Anais do Encontro Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia, 942-697. https://www.researchgate.net/profile/Daniel-Cerqueira-2/publication/313876113_O_EFEITO_DAS_OPORTUNIDADES_NO_MERCADO_DE_TRABALHO_SOBRE_AS_TAXAS_DE_HOMICIDIOS_NO_BRASIL/links/58ac78e04585155ae77ab0ee/O-EFEITO-DAS-OPORTUNIDADES-NO-MERCADO-DE-TRABALHO-SOBRE-AS-TAXAS-DE-HOMICIDIOS-NO-BRASIL.pdf
Chachamovich, E., Fleck, M., Laidlaw, K., & Power, M. (2008). Impact of major depression and subsyndromal symptoms on quality of life and attitudes toward aging in an international sample of older adults. The Gerontologist, 48(5), 593-602.https://doi.org/10.1093/geront/48.5.593
De Envelhecimento, OMS Relatório Mundial. (2015). Saúde. USA: Organização Mundial de Saúde. https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2015/10/OMS-ENVELHECIMENTO-2015-port.pdf
Sousa Filho, A. E., Nascimento, F. G. L., Carvalho, A. F. M., Amorim, D. N. P., & Rocha Borges, F. L. (2022). Instituições de longa permanência para idosos: revisão integrativa. Research, Society and Development, 11(15), e531111537573-e531111537573..https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37573
Diniz, M. A. A., Melo, B. R. D. S., Neri, K. H., Casemiro, F. G., Figueiredo, L. C., Gaioli, C. C. L. D. O., & Gratão, A. C. M. (2018). Comparative study between formal and informal caregivers of older adults. Ciencia & saude coletiva, 23, 3789-3798. https://doi.org/10.1590/1413-812320182311.16932016
Gómez, C. M. (2013). Avanços e entraves na implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 38(127), 21-25. https://doi.org/10.1590/S0303-76572013000100004
Hirata, H. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Revista Tecnologia e Sociedade, 6(11),1-7. https://doi.org/10.1590/S0100-15742007000300005
Lopes, M. do S. V., Saraiva, K. R. D. O., Fernandes, A. F. C., & Ximenes, L. B. (2010). Análisis del concepto de promoción de la salud. Texto & Contexto-Enfermagem, 19(3), 461-468. https://doi.org/10.1590/S0104-07072010000300007
Maia, C. M. L., Vicente Castro, F., Fonseca, A. M. G. D., & Ruiz Fernández, M. I. (2016). Redes de apoio social e de suporte social e envelhecimento ativo.http://hdl.handle.net/10662/10222
Martins, L. F., Laport, T. J., Menezes, V. D. P., Medeiros, P. B., & Ronzani, T. M. (2014). Esgotamento entre profissionais da Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 4739-4750. https://doi.org/10.1590/1413-812320141912.03202013
Mendonça, A. A. (2021). Satisfação de idosos institucionalizados sobre os cuidados ofertados nas instituições de longa permanência para idosos: abordagem dos cuidados centrados no indivíduo.. https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/tede/2894
Minayo, M. C. S., Hartz, Z. M. A., & Buss, P. M. (2000). Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência & Saúde Coletiva, 5, 7-18. https://doi.org/10.1590/S1413-81232000000100002
Transformando Nosso Mundo. (2016). a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Brasil_Amigo_Pesso_Idosa/Agenda2030.pdf
Pedroso, B. (2010). Calculation of scores and descriptive statistics for WHOQOL instruments using Microsoft Excel. Actividad Física y Ciencias, 2(2), 1-23.
Queiroz, R. (2006). Direitos humanos e saúde. Saúde e Direitos Humanos, 3(3). http://www.dhnet.org.br/dados/revistas/saude/r_saude_direitos_humanos_2006.pdf#page=45
Reis, L. D., Neri, J. D. C., Araújo, L. L., & Lopes, A. O. S. (2015). Qualidade de vida de cuidadores formais de idosos. Revista Baiana de Enfermagem, 29(2).https://doi.org/10.18471/rbe.v29i2.12548
Salcher, E. B. G., Portella, M. R., & Scortegagna, H. de M. (2015). Cenários de instituições de longa permanência para idosos: retratos da realidade vivenciada por equipe multiprofissional. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 18(2), 259-272. https://doi.org/10.1590/1809-9823.2015.14073
Silva, D. N. O., Posso, M. B. S., & Barja, P. R. (2019). Institutos de longa permanência de idosos: exposição dos profissionais aos riscos físicos. Rev. Pesqui. Cuid. Fundam.(Online), 441-447. https://pesquisa.bvsalud.org/gim/resource/fr/biblio-969673
World Health Organization. (1991). Declaração de Sundsvall. Ministério da Saúde/FIOCRUZ. Promoção da Saúde: Cartas de Ottawa, Adelaide, Sundsvall e Santa Fé de Bogotá. Ministério da Saúde/IEC, Brasília, 31-40.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Psicologia e Saúde em debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores declaram que participaram na elaboração do manuscrito em questão, e que o citado manuscrito é original e não foi previamente publicado em parte ou no todo e que nenhum outro manuscrito similar sob autoria dos mesmos está publicado ou em análise por outro periódico seja impresso ou eletrônico. Declaram ainda, que não violaram nem infringiram nenhum copyright ou nenhum outro tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável. Os autores comprometem, quando solicitado, a fornecer informações aos editores a respeito dos dados deste manuscrito.
A revista segue o padrão Creative Commons (BY NC ND), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos. O site utiliza o Open Journal Systems, sistema de código livre gratuito para a administração e a publicação de revistas desenvolvido com suporte e distribuição pelo Public Knowledge Project sob a licença GNU General Public License.
