ATITUDE DO PACIENTE ONCOLÓGICO FRENTE A PERCEPÇÃO DE SER EXISTENCIAL, OU SEJA: Um ser finito
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V10N1A35Palavras-chave:
Morte, Pacientes oncológicos, Contexto hospitalar, Cuidados paliativosResumo
A concepção sobre o nascimento, considerado um ato espontâneo, no qual se resulta após um longo aquecimento que se refere à gestação, assim como o ciclo vital do ser humano, em um plano existencial é um processo, de aquecimento, mas para outro ato espontâneo, a morte. Neste estudo, buscou-se compreender as percepções sobre a finitude que possuem os pacientes oncológicos em cuidados paliativos. Sendo um estudo qualitativo, fenomenológico e utilizado-se a entrevista semiestruturada e como abordagem a análise de conteúdo de Bardin. Foram entrevistado seis pacientes internados numa clínica oncológica em um hospital do oeste de Santa Catarina. Os resultados deste estudo demonstram que os pacientes oncológicos apresentam a percepção de presentificação da própria morte, posto que o impacto do diagnóstico provoca reações adversas, possibilitando questionar a própria existência, bem como as restrições que a doença impõe e os recursos de enfrentamento utilizados, reconhecendo a responsabilidade de suas escolhas refletirão diante o processo de morte, visto que ter consciência sobre a morte faz pensar sobre a vida. Considera-se a necessidade da promoção de espaços de escuta e acolhimento das angústias dos pacientes oncológicos no âmbito hospitalar, sendo o atendimento psicológico essencial para realizar intervenções e aprimorar a atenção integral aos pacientes, auxiliando ao encontro ou criação de significado a existência, levando em consideração o contexto cultural, espiritual e social. Assim como, atentar-se ao cuidado à dor total, para que todos que passam por adoecimento terminal tenham o alívio e a leveza de viver até o ato da morte.
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