A AUTOMUTILAÇÃO NA ADOLESCENCIA NA VISÃO DA PSICANÁLISE

Autores

  • Larissa de Fátima Nunes Faculdade Patos de Minas - FPM
  • Marcelo Matta de Castro Faculdade Patos de Minas - FPM

DOI:

https://doi.org/10.22289/2446-922X.V8N2A15

Palavras-chave:

Automutilação, Adolescentes, Psicanálise

Resumo

Este trabalho objetiva relatar a automutilação na adolescência. Tem se tornado um tema relevante nos dias atuais. A psicanálise contribui de forma significativa para os estudos sobre os adolescentes, estudando mecanismos presentes neste comportamento e apontando soluções frente ao problema. Desde quando a psicanálise surgiu, esse tema é estudado, e tem sido aprofundado nos dias atuais. Sendo assim, o presente artigo propõe realizado na forma de revisão da literatura objetiva relatar acerca de possíveis adoecimentos ou mecanismos inconscientes, que podem estar por trás de comportamentos autolesivos em adolescentes e apontar sinais de alerta. Esse trabalho apresenta a adolescência e suas transformações e faz uma relação da automutilação com a histeria, contextos sociais como mídias, relações afetivas e traumas vivenciados. Assim, apresenta interpretações psicanalíticas a respeito do assunto. É válido ressaltar que a psicanálise, além de investigar questões inconscientes, também propõe um tratamento eficaz com técnicas criadas desde a criação desta abordagem, aperfeiçoando-se cada vez mais com novas contribuições; apresenta como os diversos autores psicanalíticos contribuem com o tema em questão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Albert, S. (2009). Esse sujeito adolescente. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos/Contracapa.

Andrade, L. C. L., & Lang, C. E. (2020). A transferência na clínica psicanalítica com adolescentes. Pepsic Estilos da clínica, 25(2), 297-312.

Angel, N. (2019). Automutilações têm aumento de 93% em cinco anos e taxa de suicídios é maior entre homens no DF. G1 DF. https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2019/10/01/automutilacoes-tem-aumento-de-93percent-em-cinco-anos-e-taxa-de-suicidios-e-maior-entre-homens-no-df.ghtml

Araújo, J. F. B., Chatelard, D. S., Carvalho, I. S., & Viana,T. C. (2016). O corpo na dor: automutilação, masoquismo e pulsão. Estilos clin, 21(2), 497-515.

Associação Americana de Psiquiatria - APA. (2014). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-V. 5 a. ed. Porto Alegre: Artmed.

Bernal, E. P. (2019). Considerações psicanalíticas a respeito da automutilação. Dissertação de Mestrado em Ciências, niversidade de São Paulo, São Paulo.

Clinica Brasilda Rocha (2022). Brinkando com o corpo: Técnicas de psicoterapia corporal com crianças e adolescentes. São José do Rio Preto: Arte e Ciência.

Contini, M. L. J., Koller, S. H., & Barros, M. N. S. (2002). Adolescência e psicologia. Brasília: Conselho Regional de Psicologia.

Costa, C. A. R., & Britto, R. G. (2018). Histeria, feminino e corpo: elementos clínicos psicanalíticos. Analytica: Revista de Psicanálise. 7(13), 300-315.

Dunker, C. (2017). Automutilação, adolescentes e psicanálise. Vídeo no youtube https://www.youtube.com/watch?v=ngi_oZVXBWo&t=2s

Dunker, C. (2018). Personalidade borderline. Video no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=lB-ir9ESUZI&t=586s

Fonseca, P. H. N; Silva, A. C., Araújo, C. M. C; Botti, N.C. L. (2018). Autolesão sem intenção suicida entre adolescentes- Arq. bras. psicol. 70 (3), 246-258.

Freud, S. (1893-1895). Estudos sobre histeria. São Paulo: Schwarcz.

Freud, S. (1914). Recordar, Repetir e Elaborar. v. XII, p.161-171.

Lima, N, L., Stengel, M., & Dias, V. C. (2017). Corpo e Virtualidade. Simpósio Internacional Subjetividade e Cultura Digital.

Moraes, D. X., Moreira, E. S., Sousa, J. M., Vale, R. R. M., Pinho, E. S., Dias, P. C. S., & Caixeta, C. C. (2020). “Caneta é lâmina, minha pele o papel”: fatores de risco da automutilação em adolescentes. Revista Brasileira de Enfermagem. v. 73 (suppl 1), p. e20200578.

Moreira, E. S., Vale, R. R. M., Caixeta, C. C., Teixeira, R. A. G. (2020). Automutilação em adolescentes: revisão integrativa da literatura. Ciênc. saúde coletiva, 25(10), 3945-3954.

Mountier, C. (2021). Automutilação não suicida: manual MSD: versão saúde para família. In: American Foundation For Suicide Prevention. https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/comportamento-suicida-e-automutila%C3%A7%C3%A3o/automutila%C3%A7%C3%A3o-n%C3%A3o-suicida

Oliveira, D. M., & Fulgencio, L. P. (2010). Contribuições para o estudo da adolescência sob a ótica de Winnicott para a Educação. Psicologia em Revista, 16(1), 64-80.

Quiroga, F. L., & Vittale, M. S. S. (2013). Adolescência e representações. Physis Revista de Saúde Coletiva, 23(3), 863-878.

Riter, H. S. (2019). Automutilação na adolescência: o desamparo e as tentativas de existir. Publicação CEAPIA, 27, 101-112.

Roudinesco, E., & Plon, M. (1998). Dicionário de psicanálise: supervisão da edição brasileira. Rio de Janeiro: Zahar.

Santos, S. F. (2017). As marcas no corpo e a pulsão de morte. TCC de Fundamentos teóricos em Psicanálise, Centro Universitário de Lavras, Lavras.

Silva, I, Y, M., & Dolci, I. A onde está o amor de nossos pais? a adolescência e seus conflitos. Trabalho de Graduação, Universidade do Oeste Paulista. 2022.

Sociedade Brasileira de Pediatria (2017). Autoagressão em adolescente: como posso ajudar?. Pediatria para famílias. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Pediatria.

Zappe, J. G., & Dell’Agilo, D. D. (2016). Adolescência em diferentes contextos de desenvolvimento: risco e proteção em uma perspectiva longitudinal. Psico, 47(2), 99-110.

Downloads

Publicado

09-01-2023

Como Citar

Nunes, L. de F., & Castro, M. M. de. (2023). A AUTOMUTILAÇÃO NA ADOLESCENCIA NA VISÃO DA PSICANÁLISE. Psicologia E Saúde Em Debate, 8(2), 246–259. https://doi.org/10.22289/2446-922X.V8N2A15

Edição

Seção

Estudo Teórico