A Importância do Profissional Enfermeiro no Diagnóstico do Autismo: Uma Revisão Integrativa da Literatura
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V6N2A15Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista, Papel do Profissional de Enfermagem, Saúde MentalResumo
O Transtorno Autista é um distúrbio do desenvolvimento neurológico que prejudica as interações sociais, nas modalidades de comunicação e comportamento. Por ser o profissional que possui o primeiro contato com a criança, o enfermeiro deve avaliar o desenvolvimento infantil, ressaltando os sinais que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta. Diante do exposto, o presente estudo teve por objetivo apresentar a relevância do papel do enfermeiro no diagnóstico do autismo. Esta pesquisa trata-se de uma revisão integrativa da literatura, descritiva e com abordagem qualitativa de artigos publicados entre 2012 e 2019. Realizou-se uma busca nas bases de dados Lilacs, Scielo, Periodicos Capes e Google Acadêmico. A coleta de dados foi feita entre abril e outubro de 2019. Foram encontrados 908 artigos, porém apenas 8 responderam a problemática de pesquisa e se tornaram o número amostral. Identificou-se que a atenção do profissional de enfermagem não pode estar só direcionada para o autista, mas também para sua família; deve-se tentar diminuir o medo, o preconceito e o sentimento de inferioridade perante a sociedade. É papel do enfermeiro orientar os familiares a comunicar-se com a criança, para estimular a interação dela com as pessoas. Com isso, o enfermeiro é fundamental no processo diagnóstico do autismo, devendo se atentar aos sinais e sintomas do autismo, proporcionando uma boa assistência de enfermagem à criança e seus parentes, encorajando, transmitindo segurança e tranquilidade a todos.
Downloads
Referências
Barbosa, P. A. S., & Nunes, C. R. (2017). A relação entre o enfermeiro e a criança com transtorno do espectro do autismo. Revista Científica Interdisciplinar, [S.l], 2(2), 100-115. Recuperado de http://www.multiplosacessos.com/multaccess/index.php/multaccess/article/view/39.
Bortone, A. R. T., & Wingester, E. L. C. (2016). Identificação do espectro do transtorno autista durante o crescimento e o desenvolvimento infantil: o papel do profissional de enfermagem. Revital Digital FAPAM, Pará de Minas, 7(7), 131-148. Recuperado de https://periodicos.fapam.edu.br/index.php/synthesis/article/view/133.
Brasil. (2015). Ministério da Saúde. Linha de cuidado para a atenção integral às pessoas com transtorno do espectro do autismo e suas famílias no sistema único de saúde. Ministério da Saúde, Brasília. Recuperado de http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoas_transtorno.pd.
Cavalcante, A. S., Alves, N. A., & Almeida, A. B. S. (2016). A assistência do enfermeiro à pessoa portadora de autismo: uma revisão integrativa. Simpósio de TCC e Seminário de IC. 2ª edição p. 1780-1791. Recuperado de http://nippromove.hospedagemdesites.ws/anais_simposio/arquivos_up/documentos/artigos/afb8f6610160496bbd59be6f52910637.pdf.
Costa, E. L., Silva, J. P. C., Gonçalves, K. C. R., & Nascimento, N. E. O. S. (2014) Autismo infantil: assistência de enfermagem. Trabalho de Conclusão de Curso – Faculdade Padrão. Goiânia. Recuperado de https://docplayer.com.br/18196548-Faculdade-padrao-faculdade-de-enfermagem-autismo-infantil-assistencia-de-enfermagem.html.
Guedes, N. P. S., & Tada, I. N. C. A. (2015). A produção científica brasileira sobre autismo na psicologia e na educação. Psicologia: Teoria e Pesquisa, [S.l], 31(3), 303-309. Recuperado de http://www.scielo.br/pdf/ptp/v31n3/1806-3446-ptp-31-03-00303.pdf.
Maia, F. A., Almeida, M. T. C., Oliveira, L. M. M., Oliveira, S. L. N., Saeger, V. S. A., Oliveira, V. S. D., & Silveira, M. F. (2016). Importância do acolhimento de pais que tiveram diagnóstico do transtorno do espectro do autismo de um filho. Caderno de Saúde Coletiva, 24(2), 228-234. Recuperado de https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414462X2016000200228&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.
Melo, C. A., Farias, G. M., Oliveira, G. S., Silva, J. F., Negreiros, J. E. L., & Pinheiro, R. C. S. (2016). Identificação do papel do enfermeiro na assistência de enfermagem ao autismo. Mostra Interdisciplinar do curso de Enfermagem, [S.l.], 2(2). Recuperado de http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/mice/article/view/1154.
Oliveira, J. E. L. C., Gomes, A. L. P., Silva, S. G. D., Cabral, C. D. D., & Soares, A. (2018) Cuidados de enfermagem à criança portadora de transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa. Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde, Campina Grande. Recuperado de http://editorarealize.com.br/revistas/conbracis/trabalhos/TRABALHO_EV108_MD1_SA4_ID2010_21052018215251.pdf.
Pinto, R. N. M., Torquato, I. M. B., Collet, N., Reichert, A. P. S., Neto, V. L. S., & Saraiva, A. M. (2016). Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, 37(3). Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S198314472016000300413&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 21 set. 2020.
Sena, R. K. F., Reinalde, E. M., Silva, G. W. S., & Sobreira, M. V. S. (2015). Prática e conhecimento dos enfermeiros sobre o autismo infantil. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, [S.l], 7(3), 707-2716. Recuperado de https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/bde-26872.
Silva, A. A., Fernandes, M. N. F., Costa, A. C. P. J., & Barros, L. M. (2016). O fazer do enfermeiro na assistência à criança autista: uma pesquisa–ação. Monográficos de Investigación em Salud. [S.l], 1(25). Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/320410301_O_fazer_do_enfermeiro_na_assistencia_a_crianca_autista_uma_pesquisa-acao.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Psicologia e Saúde em debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores declaram que participaram na elaboração do manuscrito em questão, e que o citado manuscrito é original e não foi previamente publicado em parte ou no todo e que nenhum outro manuscrito similar sob autoria dos mesmos está publicado ou em análise por outro periódico seja impresso ou eletrônico. Declaram ainda, que não violaram nem infringiram nenhum copyright ou nenhum outro tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável. Os autores comprometem, quando solicitado, a fornecer informações aos editores a respeito dos dados deste manuscrito.
A revista segue o padrão Creative Commons (BY NC ND), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos. O site utiliza o Open Journal Systems, sistema de código livre gratuito para a administração e a publicação de revistas desenvolvido com suporte e distribuição pelo Public Knowledge Project sob a licença GNU General Public License.