OS IMPACTOS DA VULNERABILIDADE SOCIAL NA CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V7N2A4Palavras-chave:
Desigualdade Social, Exclusão, Psicologia Social Crítica, Políticas PúblicasResumo
Esta pesquisa teve como objetivo realizar um estudo sobre o conceito de vulnerabilidade social e seus impactos na construção da subjetividade, utilizando-se para isso revisões bibliográficas que pudessem abarcar os anos de 1990 e 2020. A discussão teve como subsídio a Psicologia Social Crítica, com ela foi possível visualizar o contexto de vulnerabilidade social como marcador de subjetividades. Desta forma, tratamos os conceitos de vulnerabilidade e subjetividade a partir de suas diversidades de compreensões, onde trabalhamos tanto em suas etimologias, considerando suas múltiplas possibilidades de leituras, quanto em suas aplicações sob a perspectiva da Psicologia Social Crítica. Portanto, concluímos que a relação da vulnerabilidade social na construção das subjetividades humanas, se dão de forma correlatas, pois foi possível observar as multi-interações com as quais os fenômenos “vulnerabilidade” e “subjetividade” se constróem.
Downloads
Referências
Amaral, A. F., & Borges, M. A. R. (2015). A desigualdade social e suas influências na subjetividade contemporânea. Psicologia e Saúde em Debate, 1(2), pp. 1-19. Recuperado em 23 de setembro de 2019, de http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/19/11
Aita, E. B., & Facci, M. G. D. (2011). Subjetividade: uma análise pautada na Psicologia histórico cultural. Psicologia em Revista, 17(1), pp. 32-47. Recuperado em 29 de setembro, 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-11682011000100005
Bock, Ana Mercês Bahia. (2004). A perspectiva histórica da subjetividade: uma exigência para la psicologia atual. Psicologia para América Latina, (1) Recuperado em 31 de outubro de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1870-350X2004000100002&lng=pt&tlng=pt.
Bock, A. M. B. (2001). A Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em Psicologia. In: Bock, A. M. B; Gonçalves, M. G. G.; Furtado, O. (Orgs.). Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em Psicologia. (pp. 15-35). São Paulo: Cortez.
Cambaúva, L. G. & Tuleski, S. C. (2007). A pseudoconcreticidade do conceito de subjetividade na Psicologia. Revista de Educação, (23), pp. 79-90.
Carmo, Michelly Eustáquia do, & Guizardi, Francini Lube. (2018). O conceito de vulnerabilidade e seus sentidos para as políticas públicas de saúde e assistência social. Cadernos de Saúde Pública, 34(3), e00101417. Epub March 26, 2018. https://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00101417
Ferrari, B. M., Almeida, C. R., Lopes, C. J. R., Prates, E. C., Mendes, F. C. S., Teixeira, G. N., Gonçalves, J. P .B., Cambraia, K. A. B., Vitor, L. H. O., Caetano, R. L., Rodrigues, S. M. A., Souza, W. A. S. (2010). Mediação e Cidadania (Cap. 1, pp. 11-13). Minas Gerais: ARrAEs.
Gil, A.C (2002) Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A.
Gonçalves, M.G.M. (2010). Psicologia, subjetividade e políticas públicas. 1.ed. São Paulo: Cortez.
Gonçalves, M. G. M. (1998). A historicidade da categoría subjetividade. Temas em Psicologia, 6(2), pp. 135-146. Recuperado em 23 de setembro de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1998000200006&lng=pt&tlng=pt.
Gustin, M. (2012). Resgate dos direitos humanos em situações adversas de países periféricos. Revista da Faculdade de Direito da UFMG, 0(47). Recuperado de https://www.direito.ufmg.br/revista/index.php/revista/article/view/227
Jacques, M. G. C, Strey, M. N., Bernardes, M. G., Guareschi, P. A., Carlos, S. A., & Fonseca, T. M. G., (2008). Psicologia social contemporânea (11a ed. ). Rio de Janeiro: Vozes.
Leandro, A. G. L., & da Cruz, G. F. C. (2014). Programa Mediação de Conflitos da Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais: Delineando uma Metodologia em Mediação Individual e Comunitária.
Lei n. 8742, de 07 de dezembro de 1993 (2013). Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). Brasília.
Marx, Karl, & Engels, Friedrich. (1998). Manifesto do Partido Comunista. Estudos Avançados, 12(34), 7-46. https://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141998000300002
Nascimento, L. S., Sarubbi, M. R. M., & Souza, P. P. (2009). A dimensão subjetiva da desigualdade social: um estudo sobre a dimensão subjetiva da vivência da desigualdade social na cidade de São Paulo. TransFormações em Psicologia, 1(2), pp. 8-37. Recuperado em 29 setembro, 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/transpsi/v2n1/a02.pdf
Sabadini, A. A. Z. P., Sampaio, M. I. C., & Koller, s. h. (2009). Preparando um artigo científico. São Paulo: ABECiP.
Sawaia, B., Wanderley, M. B., Véras, M., Jodelet, D., Paugam, S., Carreteiro, T. C., Mello, S. L., Guareshi, P. A (2001). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social. Petrópolis: Vozes.
SEBRAE. (2008). Políticas Públicas Conceitos e Práticas. Recuperado em 27 de outubro, 2019, de http://www.mp.ce.gov.br/nespeciais/promulher/manuais/MANUAL%20DE%20POLITICAS%20P%C3%9ABLICAS.pdf
Silva, E. S. (2011). As entrelinhas da inclusão/exclusão social na atualidade: uma discussão conceitual. V Jornada internacional de políticas públicas, Paraíba, PB.
Silva, F. G. (2009). Subjetividade, individualidade, personalidade e identidade: concepções a partir da psicologia histórico-cultural. Psicologia da Educação, (28), pp. 169-195. Recuperado em 25 de setembro de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752009000100010&lng=pt&tlng=pt.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Psicologia e Saúde em debate
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores declaram que participaram na elaboração do manuscrito em questão, e que o citado manuscrito é original e não foi previamente publicado em parte ou no todo e que nenhum outro manuscrito similar sob autoria dos mesmos está publicado ou em análise por outro periódico seja impresso ou eletrônico. Declaram ainda, que não violaram nem infringiram nenhum copyright ou nenhum outro tipo de direito de propriedade de outras pessoas, e que todas as citações no texto são fatos verdadeiros ou baseados em pesquisas de exatidão cientificamente considerável. Os autores comprometem, quando solicitado, a fornecer informações aos editores a respeito dos dados deste manuscrito.
A revista segue o padrão Creative Commons (BY NC ND), que permite o remixe, adaptação e criação de obras derivadas do original, mesmo para fins comerciais. As novas obras devem conter menção ao(s) autor(es) nos créditos. O site utiliza o Open Journal Systems, sistema de código livre gratuito para a administração e a publicação de revistas desenvolvido com suporte e distribuição pelo Public Knowledge Project sob a licença GNU General Public License.