TRAYECTORIAS EXISTENCIALES Y EL PROYECTO DE SER DE PACIENTES CON CÁNCER

Autores/as

  • Fabíola Langaro Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul
  • Daniela Ribeiro Schneider Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.22289/2446-922X.V6N2A18

Palabras clave:

Narrativas, Cuidados Paliativos, Existencialismo, Psicologia

Resumen

Las narrativas en la investigación en salud ofrecen el punto de vista de los sujetos sobre sus procesos de enfermedad, contribuyendo a la realización de una clínica de "primera persona", que cumple con las recomendaciones de cuidados paliativos, que enfatizan una organización de cuidados que contempla a las personas necesitadas. sus biografías Este artículo presenta análisis de dos entrevistas narrativas realizadas con João y María, hospitalizadas para tratamiento de cáncer paliativo. La investigación tuvo como objetivo comprender la experiencia de la enfermedad y la perspectiva de la muerte basada en el enfoque fenomenológico existencial. Siguiendo el método biográfico propuesto por Sartre, se hizo un movimiento para sumergirse en las trayectorias y experiencias individuales de estos participantes, buscando una comprensión de lo psíquico adquirido dentro de sus historias. En los análisis, se mostraron dos historias que apuntan a la complejidad de la vida, en un movimiento dialéctico entre condiciones sociomateriales y experiencias subjetivas, que permiten reflexionar sobre los enredos y las tensiones que engendran el pasado, el presente y el futuro en lo vivido. Se considera, entonces, que la enfermedad y la muerte promueven (re) formulaciones en los proyectos de ser de los sujetos, pero que estos proyectos originales son el trasfondo de las experiencias de enfermedad y muerte y las reinterpretaciones de la trayectoria existencial realizada en vista de la imposición de finitud.

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Biografía del autor/a

Daniela Ribeiro Schneider, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Profª. Titular do Depto de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), orientadora no Programa de Pós-Graduação em Psicologia (mestrado e doutorado) e Mestrado profissionalizante em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Tem graduação em Psicologia (UFSC, 1987), Mestrado em Educação (UFSC, 1993), Doutorado em Psicologia (PUC/SP, 2002), Pós-Doutorado em Ciência da Prevenção (Universidad de Valencia - Espaa, 2012 e University of Miami - USA, 2019). Atividades de Pesquisa e Extensão estão na ênfase de Tratamento e Prevenção Psicológica, voltando-se para estudos dos problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas, desenvolvimento e avaliação de estratégias, programas e sistemas de prevenção e promoção da saúde, Rede de Atenção Psicossocial. É especialista na obra do filósofo Jean-Paul Sartre, com vários estudos sobre psicologia e clínica existencialista. Coordenadora do Grupo de Pesquisa do CNPQ "Clínica da Atenção Psicossocial e Uso de Álcool e Outras Drogas". Coordenadora do PSICLIN/UFSC. É da Diretoria da Associação Brasileira de Pesquisa em Prevenção e Promoção de Saúde (BRAPEP) e membro do GT Drogas e Sociedade da ANPPEP. Bolsista produtividade em pesquisa 2 pelo CNPQ. É coordenadora do Ponto de Cultura da Associação Cultural Baiacu de Alguém, que desenvolve projetos socioculturais e de promoção de saúde em Florianópolis.

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Publicado

2020-12-03

Cómo citar

Langaro, F., & Schneider, D. R. (2020). TRAYECTORIAS EXISTENCIALES Y EL PROYECTO DE SER DE PACIENTES CON CÁNCER. Psicologia E Saúde Em Debate, 6(2), 273–293. https://doi.org/10.22289/2446-922X.V6N2A18

Número

Sección

Artigo original