O LUTO: colaboração da psicanálise na elaboração da perda
collaborating psychoanalysis in developing the loss
DOI:
https://doi.org/10.22289/V3S1A26Palavras-chave:
MORTE, PERDA, SOFRIMENTOResumo
INTRODUÇÃO: Quando envolve sentimento, a aceitação da perda fica mais difícil, levando o sujeito a um estado de luto, onde ele mergulha em profunda tristeza por várias semanas e até meses, sendo muitas vezes confundido com alguma patologia, que segundo Freud, uma mesma situação pode produzir no sujeito melancolia ao invés de luto, levantando a hipótese de que essas pessoas possuem uma disposição patológica. OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi explicar os processos do luto na visão psicanalítica e apresentar como ela colabora para o processo de elaboração da perda, sendo realizado a partir de uma revisão da literatura. MÉTODO: A presente pesquisa foi efetivada por meio de uma revisão da literatura utilizando-se livros, artigos, manuais, monografias, dissertações, teses obtidas em bibliotecas de Instituições Superiores, bases de dados da internet tais como SCIELO, BIREME, ETC, sendo que serão utilizadas para busca as seguintes palavras-chave: Morte. Perda. Sofrimento. Serão utilizadas obras publicadas em idioma português preferencialmente no período de 1990 a 2016. RESULTADOS: Foram encontrados 24 estudos, divididos entre artigos e livros, onde poucos falavam do luto em si. Encontrou-se com maior facilidade temas relacionados às diversas perdas que o indivíduo sofre na vida e a dificuldade em superá-las. DISCUSSÃO: Falar de perda e luto sem falar da morte, é quase impossível, pois ambas, se tratam de questões que fogem ao controle humano. O indivíduo não pode simplesmente decidir não passar por esses três fenômenos, são verdades universais que em algum momento terá que enfrentar. A morte varia de acordo com a forma como é entendida, ela pode ser vista como o fim de algo, seja de um sentimento, ou de uma vontade, o que também a coloca no campo das perdas. O luto em ambos os casos, é a reação do sujeito perante a perda. Um processo que é dividido em cinco fases. Nem todos conseguem elaborar esse processo, o que traz a necessidade de uma intervenção terapêutica, pois em muitos casos o sofrimento gerado é maior que o sujeito pode suportar. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O sofrimento do ser humano começa a partir do momento em que ele foi gerado, pois depende da mãe para se formar e depois de nascer precisa lutar para crescer e é obrigado a ser independente. Nesse curto período já aprende que perder é ruim, sem sequer saber o que tal coisa significa. Mas isso mostra que perder faz parte da evolução. Sendo assim, esse sentimento faz parte da vida e é essencial para o crescimento físico e mental do ser humano.
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