UMA ANÁLISE SOBRE O MANEJO CLÍNICO DA ANSIEDADE INFANTO-JUVENIL
Palavras-chave:
-Resumo
Introdução: A ansiedade é um transtorno comum em crianças e jovens e está associada às áreas de preocupação desses indivíduos, que incluem a saúde, escola, desastres e danos pessoais, sendo as preocupações mais frequentes aquelas relativas às amizades, aos colegas de aula, à escola, à saúde e ao desempenho. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo analisar o manejo clínico da ansiedade infanto-juvenil. Metodologia: foi realizada uma resenha da obra “Ansiedade: terapia cognitivo-comportamental para crianças e jovens” de autoria de Paul Stallard. Considerações: O autor aborda a temática ansiedade a partir de sua definição básica, seus efeitos e processos disfuncionais, bem como sinaliza tratar-se de um transtorno comum a crianças e jovens. Ao longo da obra, o autor reconhece a importância da motivação da criança em mudar suas cognições em relação ao problema enfrentado, pois só assim, ela investirá em um processo ativo de mudança, caso contrário, sentimentos de insegurança e ambivalência podem dificultar o tratamento. Ressalta ainda, uma explicação do modelo cognitivo básico da ansiedade e a aplicação da terapia cognitivo-comportamental (TCC), que envolve três domínios centrais, sendo eles o cognitivo, emocional e comportamental e realça a importância da relação entre eles. De maneira bem objetiva expõe a formulação do problema, além de oferecer a hipótese clínica de forma explícita, determina ainda o plano de tratamento também. A presente obra apresenta um material de apoio embasado em metodologias científicas de atuação clínica profissional, através da terapia cognitivo-comportamental, demonstra clareza na apresentação do tema, bem como pluralidade no seu aprofundamento. Logo, aos profissionais que destinam depreender conhecimentos específicos voltados para o público-alvo clínico infanto-juvenil a obra apresenta esta conexão de forma evidente. O estudo notabiliza-se em oferecer sugestões de técnicas da TCC para atendimento de crianças e jovens com sintomatologia de ordem ansiogênica, isto é, apresenta detalhes do tratamento, exemplos de casos clínicos e tarefas de aprendizagem. Tais técnicas caracterizam-se por sua fácil aplicação, com possibilidade de adaptação de acordo com a necessidade e individualidade de cada paciente. Vale ressaltar que a obra não trata de um passo a passo que deve ser seguido à risca, e sim cumpre a função de subsidiar o atendimento infantil com estratégias que possam potencializar os efeitos clínicos adaptativos, tornando o atendimento mais eficaz.
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