O CALDEIRÃO DA COZINHA BRASILEIRA
diálogos históricos e culturais
Palavras-chave:
Culinária Brasileira, Cultura Indígena, IngredientesResumo
Introdução: Os europeus e os africanos que aqui se instalavam trouxeram com eles um conjunto
amplo de práticas culturais alimentares, que assim para “satisfazê-las, tinham em sua bagagem
vários elementos, técnicas e ingredientes, mas também valores, preferências, prescrições e
proibições. Nas novas terras, utilizando-se de elementos locais, criaram sistemas alimentares e
cozinhas novas”. As especiarias eram sinônimas de poder e riqueza, sendo usadas nos preparos
dos alimentos e na sua conservação. Usavam-nas também para medicamentos, perfumes,
cosméticos e corantes de tecidos, sendo comercializadas por valores altíssimos. Assim, com intuito
de ressaltar a cozinha Brasileira como um caldeirão de ingredientes, denomina-se então, a cozinha
natural, destacando a formação da nação brasileira, sua ligação direta aos povos indígenas, pois
os índios foram os primeiros habitantes e de fato, os mais de duzentos grupos indígenas conhecidos
no território brasileiro nos legaram heranças culturais. Objetivo: Destacar a influência indígena na
culinária brasileira, isto é, a forte presença indígena mesclada com a imigração europeia
diferenciava a gastronomia da região norte do Brasil. A Metodologia: Este é um Trabalho qualitativo,
de pesquisa de revisão de literatura em obras, sites e artigos científicos. O estudo tem uma revisão
conceitual sobre a importância da cultura indígena e brasileira, levantamento bibliográfico,
dialogando com a teoria dos autores Gilberto Freyre, Luis da Câmara e Rodrigo de Aguiar, entre
outros, e destaca, “O Caldeirão da cozinha Brasileira”. Considerações: Este trabalho interdisciplinar,
foi apresentado no Curso de Tecnologia em Gastronomia da Faculdade Patos de Minas (FPM),
como requisito parcial do primeiro semestre de 2019. Observa-se que mesmo sendo exemplo de
culinária nacional, apesar de suas raízes amazônicas, a cozinha regional foi influenciada fortemente
pelos portugueses. Dessa forma, em cada região, em cada período, diferentes povos indígenas
estiveram em contato com portugueses, como também outros colonizadores europeus e negros
produzindo interações diversas. Estudou-se que com o advento das Grandes Navegações houve
no mundo uma grande expansão do comércio e consequentemente de vários tipos de alimentos. O
europeu que chegou ao continente americano não conhecia inúmeros alimentos, como o milho, a
batata, a mandioca e o tomate, que foram espalhados com o tempo por todo o planeta e não
somente na Europa Desse modo, conclui-se que, com os grupos indígenas que tiveram pouco ou
nenhum contato com os ditos civilizados, o costume original ainda é o preponderante. Os
ingredientes da alimentação básica era a macaxeira (mandioca, ou aipim), milho, raízes, algumas
folhas e frutos de palmeiras. A caça era uma das principais fontes de alimento para o indígena.
Portanto, na mesa mestiça brasileira estão presentes, num banquete a celebrar a miscigenação: o
índio, a matriz brasileira, os colonizadores portugueses, o escravo africano e muitos outros que que
contribuíram para a formação do povo brasileiro.
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