DA GERONTOFOBIA AO ENVELHECIMENTO CONSCIENTE E SAUDÁVEL
Palavras-chave:
Envelhecimento Ativo, Gerontofobia, Medo de envelhecer, PsicologiaResumo
Introdução: A gerontofobia é uma espécie de fobia, de medo persistente e anormal sem justificativa
sobre o envelhecer e tudo que se relaciona com a terceira idade, ocasionando infelicidade,
independente da saúde e da posição financeira do sujeito fóbico. Preocupações a respeito da idade
são comuns a todos os seres humanos, porém, quando se tornam medo constante, anormal e
injustificado, tem-se uma fobia. A gerontofobia ou gerascofobia atinge pessoas com boa saúde, do
ponto de vista físico e se manifesta frequentemente, em jovens e adultos que temem a velhice e
não em sujeitos de idade avançada. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo descrever
conteúdos teóricos que possam fundamentar um acompanhamento terapêutico de forma a
favorecer o enfrentamento da gerontofobia com consciência de que é possível viver o hoje
plenamente e caminhar para um envelhecimento saudável e consciente. Metodologia: Foi
realizada por meio de uma revisão bibliográfica a partir de livros e artigos postados e bibliotecas
digitais. Considerações: A literatura estudada permitiu compreender que as pessoas velhas
tendem a perder poder enquanto produtor de bens e consumos. Comumente os jovens são
enaltecidos e a velhice perde o seu valor social e passa a ser excluída e estigmatizada. A
preocupação com o estereótipo de um corpo jovem e fisicamente atraente vem sendo cultuada,
mas, quando se manifesta de forma exagerada, pode se tornar patológica. Quando esse medo afeta
a vida, causando tensões, angústias e preocupações exageradas na busca de uma fonte da
juventude, configura-se um transtorno de ansiedade, uma fobia que acarreta intenso sofrimento e
constantes pensamentos negativos. Os dados apontam, ainda que, o envelhecimento pode trazer
em seu bojo realidades inconcebíveis para uma mente ativa e um corpo físico saudável. Se a
pessoa não estiver consciente das representações de suas próprias etapas evolutivas, ainda jovem,
ela pode ceder a pensamentos antecipados e negativos, no que pode representar o envelhecer e
ser acometida pela gerontofobia, visto que o de processo de envelhecimento é muito complexo. Os
estudos evidenciam ainda que envelhecer é entrar num processo de degeneração e a luta para
manter-se ativo deve ser incessante, tanto na vida física, como na vida psíquica. Diante do exposto,
pode-se verificar que o acompanhamento terapêutico pode contribuir no processo de
conscientização da importância de se viver uma fase da vida de cada vez e mesmo consciente das
mudanças geradas pela velhice, a pessoa deve se dispor a viver o hoje de modo pleno e se preparar
cônscia e tranquilamente para um envelhecimento ativo. Neste contexto, os estudos apontam que
o acompanhamento terapêutico para as pessoas com gerontofobia é eficaz e deve ser enfatizado a
consciência de se viver as fases da vida, uma de cada vez, e, que ao ingressar na fase adulta é
prudente se preparar física e psicologicamente para não sofrer o processo de envelhecimento com
antecedência.
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