AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E ESCHERICHIA COLI EM CELULARES

Autores

  • Vinícius Nunes da Silva
  • Taciano dos Reis Cardoso
  • Rafaela Pereira Braga

Palavras-chave:

Celular, Infecção, Contaminação, Pesquisa Microbiológica

Resumo

Introdução: O telefone celular já ultrapassa os 228 milhões de aparelhos difundidos entre todas as
classes sociais. A massificação do consumo desta tecnologia cria involuntariamente um imponente
disseminador de patógenos, por ser tão presente no cotidiano, utilizado em diversos ambientes:
cozinha, banheiros, locais propícios a agentes infecciosos...
O Staphylococcus aureus é agente microbiano gram positivo, comum da flora corporal,
concentrando-se principalmente nas vias nasais, cavidade oral e intestinos. De notável relevância,
está por traz de 45% das infecções provocadas por ingestão de alimentos contaminados por
bactérias, visto que, mesmo pertencente à microbiota normal, denota de grande virulência, uma vez
que possui fácil disseminação e proliferação em condições apropriadas. Posto isto, dispõem ainda
de mecanismos adaptativos conferindo a ele resistência antimicrobiana. Outro agente microbiano
de importante destaque clínico é a Escherichia coli. Gram negativa, também comum da flora
humana, presente no trato gastrointestinal. Esse patógeno é responsável por grande parte das
infecções do trato urinário, especialmente no gênero feminino. A incidência deste, aponta
contaminação por coliformes fecais, corroborando com a carência de ações higiênicas básicas, uma
vez que, a transmissão se dá por meio de alimentos, água e contato interpessoal direto ou indireto.
Favorecendo a disseminação de infecções por este patógeno. Objetivo: Realizar coletas em
celulares dos alunos da IES com as finalidades de crescimento, isolamento e susceptibilidade a
antibióticos. Apresentando o demonstrativo da transmissibilidade dos agentes S. aureus e E. coli
através de análises em telefones, visando o discernimento e conscientização da população ao
manuseio higiênico do aparelho, avaliando os locais onde estes devem ser utilizados para inibir e
extirpar os potenciais de transmissão. Metodologia: Para obtenção das amostras, realizou-se a
coleta em aparelhos celulares dos alunos da IES mediante termo de consentimento livre e
esclarecido devidamente assinado. Juntamente à aprovação pelo comitê eletivo sob parecer n°
3.165.909. A coleta ocorreu em 50 aparelhos celulares, visto que realizou-se em três regiões
distintas, totalizando 150 amostras. A obtenção das amostras se deu através de swabs estéreis em
meio de tioglicolato, incubados de 24 – 48 horas de 35°c a 37°c. A semeadura para o cultivo sucedeu
através de alças estéreis nos meios Ágar sangue e Ágar MacConkey intentando um decaimento no
gradiente de dispersão do inóculo, visando o isolamento para posterior identificação das colônias.
As amostras que apresentaram crescimento, foram conduzidas à prosseguir com a identificação
realizando-se, primeiramente, a coloração de gram, visando a confirmação da diferenciação de
gram positivos de gram negativos. Sequentemente conduziu – se aos testes de cataláse, coagulase
e crescimento em Manitol Salgado para aquelas definidas como gram positiva. Para as gram
negativas empregou-se o kit para reconhecimento de enterobacterias concomitantemente ao Rugai
modificado. Uma vez que consumado a identificação das espécies bacterianas, submeteu-as a
avaliação de susceptibilidade antimicrobiana mediante a difusão dos discos de antibióticos.
Considerações: A presente pesquisa tem como foco, o aparelho celular. Um objeto comum e de
utilidade corriqueira de toda população, retratando assim, o grande potencial de susceptibilidade a
transmissão de agentes infecciosos e nocivos à saúde em geral.

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Referências

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Publicado

10-12-2019

Como Citar

Silva, V. N. da, Cardoso, T. dos R., & Braga, R. P. (2019). AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS E ESCHERICHIA COLI EM CELULARES. Psicologia E Saúde Em Debate, 5(Suppl.2), 86–86. Recuperado de http://psicodebate.dpgpsifpm.com.br/index.php/periodico/article/view/614