CONSTRUÇÃO DE INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA PARA ACESSAR EMOÇÕES BÁSICAS EM PACIENTES DE UTI

Lorraine Beatriz Moreira; Sandra de Fátima Barboza Ferreira; Dayanne Alves Pinheiro Silva

doi:10.22289/2446-922X.V9N1A28

Autores

Lorraine Beatriz Moreira Universidade Federal de Goiás https://orcid.org/0000-0001-6381-1343
Sandra de Fátima Barboza Ferreira Universidade Federal de Goiás https://orcid.org/0000-0002-3035-5131
Dayanne Alves Pinheiro Silva Hospital das Clínicas da UFG/EBSERH

DOI:

https://doi.org/10.22289/2446-922X.V9N1A28

Palavras-chave:

Unidades de Terapia Intensiva, Barreiras de Comunicação, Comunicação Aumentativa e Alternativa, Comunicação não Verbal, Emoções, Psicologia Hospitalar

Resumo

Introdução: Pacientes em tratamento nas unidades de terapia intensiva (UTI) podem ter restrições comunicativas causadas por vários fatores como a traqueostomia, intubação e fraqueza muscular. A utilização de recursos de comunicação alternativa e aumentativa (CAA),visa romper as barreiras de comunicação existentes e possibilitar ao indivíduo uma forma de se expressar. Objetivos: Construir pranchas de comunicação não verbal, almejando identificar emoções básicas em pacientes internados na UTI e avaliar sua contribuição e eficácia quando utilizadas com pacientes em condições de privação da fala. Método: Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem quali-quantitativa, dividido em três etapas: Etapa 1: estudo preliminar, com a testagem de estímulos representativos de emoções básicas, com uma amostra de 543 sujeitos. Etapa 2: comparação da apresentação dos estímulos na versão física e digitalizada envolvendo uma população não-clinica, composta por 60 indivíduos. Etapa 3: estudo de caso, com um participante, do sexo masculino, 65 anos, internado numa UTI. Resultados: Desenvolveu-se uma prancha contendo 7 emoções básicas e uma face neutra e uma prancha com um termômetro para medir a intensidade das emoções. Não ocorreram diferenças significativas na aplicação da prancha na modalidade física e virtual. Na aplicação das pranchas físicas em participante de uma UTI, este indicou que as pranchas contribuíram para a comunicação de suas emoções. Conclusão: Considerando a importância do uso de (CAA) e sua implicação na saúde mental do sujeito as pranchas foram caracterizadas como eficazes no atendimento psicológico ao paciente e avaliação emocional deste.

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