QUALIDADE DO RELACIONAMENTO COM O TREINADOR E RESILIÊNCIA DE ATLETAS PARALÍMPICOS DE ATLETISMO E NATAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22289/2446-922X.V6N1A12

Palavras-chave:

Relações Interpessoais, Resiliência, Esporte Paralímpico

Resumo

O presente estudo teve como objetivo foi investigar a qualidade do relacionamento com o treinador-atleta (RTA) e a resiliência de 64 atletas paralímpicos de atletismo e natação. Os paratletas eram participantes da Etapa Norte/Nordeste de Atletismo 2017. Dentre eles, 41 eram do sexo masculino e 23 do sexo feminino, com média de idade de 28,42 ±11,32 anos. Como instrumentos foram utilizados o Questionário de Relacionamento Treinador-Atleta (CART-Q) - versão atleta e a Escala de Resiliência de Connor-Davidson (CD-RISC). A análise de dados foi realizada por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov, U de Mann-Whitney e o coeficiente de correlação de Spearman (p<0,05). Os resultados evidenciaram correlação significativa (p < 0,05), positiva e fraca (r < 0,40) da dimensão de comprometimento com a resiliência (r=0,35). Concluiu-se que o sexo, faixa etária e modalidade não parecem ser fatores intervenientes na qualidade do RTA e na resiliência em atletas paralímpicos de atletismo e natação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Beckman, E. M., Newcombe, P., Vanlandewijck, Y., Connick, M. J., & Tweedy, S. M. (2014). Novel strength test battery to permit evidence-based paralympic classification. Medicine, 93(4).

Belem, I. C., Caruzzo, N. M., Nascimento Junior, J. R. A. d., Vieira, J. L. L., & Vieira, L. F. (2014). Impacto das estratégias de coping na resiliência de atletas de vôlei de praia de alto rendimento. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 16(4), 447-455.

Campbell‐Sills, L., & Stein, M. B. (2007). Psychometric analysis and refinement of the connor–davidson resilience scale (CD‐RISC): Validation of a 10‐item measure of resilience. Journal of Traumatic Stress: Official Publication of The International Society for Traumatic Stress Studies, 20(6), 1019-1028.

Chan, D. K. C., Dimmock, J., Donovan, R., Hardcastle, S., Lentillon-Kaestner, V., & Hagger, M. S. (2015). Self-determined motivation in sport predicts anti-doping motivation and intention: A perspective from the trans-contextual model. Journal of Science and Medicine in Sport, 18(3), 315-322.

Cheuczuk, F., Ferreira, L., Flores, P. P., Vieira, L. F., Lopes Vieira, J. L., & do Nascimento Junior, J. R. A. (2016). Qualidade do Relacionamento Treinador-Atleta e Orientação às Metas como Preditores de Desempenho Esportivo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(2), 1-8.

Choi, H., Cho, S., & Huh, J. (2013). The association between the perceived coach–athlete relationship and athletes' basic psychological needs. Social Behavior and Personality: an international journal, 41(9), 1547-1556.

Codonhato, R., Vissoci, J. R. N., Nascimento Junior, J. R. A. d., Mizoguchi, M. V., & Fiorese, L. (2018). Impact of resilience on stress and recovery in athletes. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 24(5), 352-356.

Craig, A. (2012). Resilience in People with Physical. The Oxford handbook of rehabilitation psychology, 474.

Davis, L., Appleby, R., Davis, P., Wetherell, M., & Gustafsson, H. (2018). The role of coach-athlete relationship quality in team sport athletes’ psychophysiological exhaustion: implications for physical and cognitive performance. Journal of sports sciences, 36(17), 1985-1992.

do Nascimento Junior, J. R. A., Fiorese, L., Vieira, J. L. L., Ferreira, L., Cheuczuk, F., Jowett, S., . . . Vissoci, J. R. N. (2019). Coach-athlete relationship and collective efficacy in volleyball: is the association explained by athletes’ goal orientations? Motricidade, 15(2-3), 1-11.

Freire, G. L. M., Granja, C. T. L., Torres, V. M. F., Vasconcelos, G. C. d., & Morais, M. P. d. (2019). Percepção da qualidade de vida em atletas de atletismo e natação paralímpica. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 27(2), 384-389.

Freire, G. L. M., Torres, V. M. F., de Oliveira, D. V., & do Nascimento Junior, J. R. A. (2019). Comparação da qualidade de vida entre atletas e paratletas brasileiros de alto rendimento. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 27(3), 52-58.

Hair, J. F., Risher, J. J., Sarstedt, M., & Ringle, C. M. (2019). When to use and how to report the results of PLS-SEM. European Business Review, 31(1), 2-24.

Jowett, S., & Ntoumanis, N. (2004). The coach–athlete relationship questionnaire (CART‐Q): Development and initial validation. Scandinavian journal of medicine & science in sports, 14(4), 245-257.

Jowett, S., & Poczwardowski, A. (2007). Understanding the Coach-Athlete Relationship.

Leite, G. d. S., Amaral, D. P. d., Oliveira, R. S. d., Oliveira Filho, C. W. d., Mello, M. T. d., & Brandão, M. R. F. (2013). Relação entre estados de humor, variabilidade da frequência cardíaca e creatina quinase de para-atletas brasileiros. Revista da Educação Física/UEM, 24(1), 33-40.

Lopes, V. R., & Martins, M. d. C. F. (2011). Validação fatorial da escala de resiliência de Connor-Davidson (Cd-Risc-10) para brasileiros. Revista Psicologia: Organizações e Trabalho, 11(2), 36-50.

Mata, R., & Gomes, A. R. (2016). Relação treinador-atleta: Teoria, investigação e intervenção. Relações interpessoais: Concepções e contextos de intervenção e avaliação(1), 155-174.

Miranda, T. J. (2011). Comitê Paralímpico Brasileiro= 15 anos de história.

Moura, M. C. A. R., da Silva, T. N., de Assis, M. L. R., da Costa, L. C. A., Amorim, A. C., Fiorese, L., & Contreira, A. R. (2019). O relacionamento com o treinador pode afetar a motivação de atletas paranaenses de futsal? Saúde e Pesquisa, 12(1), 29-38.

Podlog, L., Heil, J., & Schulte, S. (2014). Psychosocial factors in sports injury rehabilitation and return to play. Physical Medicine and Rehabilitation Clinics, 25(4), 915-930.

Santos, F., Côrte-Real, N., Regueiras, L., Fonseca, A., & Dias, C. (2016). O papel do treinador no desenvolvimento positivo dos jovens através do desporto: Do que sabemos ao que precisamos saber. Revista Iberoamericana de Psicología del Ejercicio y el Deporte, 2(11), 289-296.

Sarkar, M. (2017). Psychological resilience: Definitional advancement and research developments in elite sport. IJSPW, 1, 1-4.

Sarkar, M., & Fletcher, D. (2014). Psychological resilience in sport performers: a review of stressors and protective factors. Journal of sports sciences, 32(15), 1419-1434.

Stephenson, B. T., Leicht, C. A., Tolfrey, K., & Goosey-Tolfrey, V. L. (2019). A Multifactorial Assessment of Elite Paratriathletes’ Response to 2 Weeks of Intensified Training. International journal of sports physiology and performance, 14(7), 911-917.

Vella, S. A., Oades, L. G., & Crowe, T. P. (2013). The relationship between coach leadership, the coach–athlete relationship, team success, and the positive developmental experiences of adolescent soccer players. Physical education and sport pedagogy, 18(5), 549-561.

Vieira, L. F., Nascimento Junior, J. R. A. d., Pujals, C., Jowett, S., Codonhato, R., & Vissoci, J. R. N. (2015). Cross-cultural adaptation and psychometric properties of the Brazilian coach-athlete relationship questionnaire (CART-Q)-Athlete Version. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 17(6), 635-649.

Vieira, L. F., Pizzo, G. C., Contreira, A. R., Lazier-Leão, T. R., Moreira, C. R., Rigoni, P. A. G., & Nascimento Junior, J. R. A. d. (2018). Associação entre motivação e coesão de grupo no futebol profissional: o relacionamento treinador-atleta é um fator determinante? Revista de psicología del deporte, 27(4), 0051-0057.

Yang, S., & Jowett, S. (2012). Psychometric properties of the Coach–Athlete Relationship Questionnaire (CART-Q) in seven countries. Psychology of Sport and Exercise, 13(1), 36-43.

Zeller, S., Abel, T., & Strueder, H. K. (2017). Monitoring training load in handcycling: a case study. The Journal of Strength & Conditioning Research, 31(11), 3094-3100.

Downloads

Publicado

08-07-2020

Como Citar

Morais Freire, G. L., Moraes, J. F. V. N. de, Oliveira, D. V. de, Xavier, S. E. da S. ., Ribeiro, L. C., & Junior, J. R. A. do N. . (2020). QUALIDADE DO RELACIONAMENTO COM O TREINADOR E RESILIÊNCIA DE ATLETAS PARALÍMPICOS DE ATLETISMO E NATAÇÃO. Psicologia E Saúde Em Debate, 6(1), 165–177. https://doi.org/10.22289/2446-922X.V6N1A12

Edição

Seção

Artigo original