EL RECOVERY Y EL WRAP COMO ACCIONES DESPATOLOGIZANTES EN SALUD MENTAL, ALCOHOL Y OTRAS DROGAS
DOI:
https://doi.org/10.22289/2446-922X.V9N2A28Palabras clave:
Recuperación de la Salud Mental, Atención a la Salud Mental, Atención Psicosocial, Trastornos Relacionados con el Uso de SustanciasResumen
Recovery se presenta como una práctica despatologizante, ya que no se enfoca en la enfermedad y sus síntomas. Facilita el protagonismo de las personas que sufren psicológicamente en los procesos de atención, permitiéndoles un rol activo a través de grupos de apoyo mutuo y el respaldo entre pares. Se han desarrollado herramientas para los usuarios con el fin de mantener procesos de autocuidado y apoyo entre iguales. Uno de los programas difundidos es el WRAP (Plan de Acción para el Bienestar y la Recuperación), en proceso de adaptación cultural en Brasil. Implica la creación de planes que ayudan a desarrollar respuestas para los desafíos cotidianos, con el propósito de promover el bienestar. El enfoque de lo Recovery y el WRAP, al ser aplicado en personas con problemas de consumo de alcohol y otras drogas, representa un enfoque ampliado, ya que se centra en el individuo, no en la sustancia en sí. El objetivo es (re)descubrir la autonomía, la autogestión y mejorar la calidad de vida, sin imponer necesariamente la meta tradicional de "cura", abstinencia o "recuperación". Se busca explorar cómo los principios de lo Recovery y el Programa WRAP pueden ser utilizados como acciones despatologizantes para impulsar cambios en el campo de la atención en salud mental, especialmente en el ámbito de AD. Al alinearse con los principios de la Atención Psicosocial, el Sistema Único de Salud y la Reducción de Daños, lo Recovery y el WRAP promueven la salud mental entre los usuarios, fortaleciendo sus procesos de ciudadanía.
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